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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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MCCE solicita 'revisão' detalhada das contas de VG

O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) solicitou junto ao Tribunal de Contas do Estado um levantamento sobre os servidores públicos e gastos efetuados pela Prefeitura de Várzea Grande. Além das denúncias de ‘funcionários fantasmas’ há informações consistentes de que o excesso de locação de imóveis para abrigar entidades municipais estaria atendendo a interesse de familiares de conselheiros e ex conselheiros do TCE, que assim estariam impedidos de julgar as contas públicas do Município.


O Movimento pediu uma Tomada de Contas Especial, pois os valores das alocações são desconhecidos. Conforme a assessoria do MCCE, o procedimento é previsto na lei que criou o TCE (Tribunal de Contas de Mato Grosso) e no regimento interno da Corte de Contas.

Os representantes do Movimento acreditam ainda que existam outros ‘ralos’ por onde escoa muito dinheiro da prefeitura como a locação de máquinas, caminhões e veículos. “Nem a Câmara e nem o Controle Interno da Prefeitura dão conta de sanar essas irregularidades, não têm capacidade ou interesse de investigar. Desse modo o Tribunal de Contas deve intervir, investigando os ‘servidores fantasmas’, o possível desvio de finalidade na locação de imóveis e as simulações de aluguel de máquinas, que podem estar servindo para troca de favores”, afirmou o coordenador do MCCE, Antônio Cavalcante Filho.

Quanto à recusa dos vereadores em investigar os seus pares (Wanderlei Cerqueira e Isabela Guimarães) que empregaram pessoal de modo irregular, após provocação escrita dos integrantes do MCCE, o fato não causa estranheza ao advogado do Movimento de Combate à Corrupção, Vilson Nery. “Estranha é a pressa em querer mandar tudo ‘pra baixo do tapete’, negando a instauração do processo de investigação. Só queremos ajudar a melhorar a imagem daquela Casa”.

Ainda na tarde dessa quinta- feira (28) foi solicitada à Câmara de Várzea Grande uma cópia da ata da sessão que negou a instauração de Comissão Processante contra os vereadores, e também cópia digital dos registros de áudio e vídeo. “Vamos ao Judiciário para garantir a transparência quanto ao uso das verbas públicas”, disse o advogado do MCCE.
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