A Auditoria-Geral do Estado (AGE) detectou indícios da existência de um esquema de desvio de combustível envolvendo um sargento do Corpo de Bombeiros Militar e a empresa São Gabriel Posto de Combustível, localizado na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. O montante pago a mais pelo Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, está avaliado em R$ 94,3 mil.
Durante levantamento, a AGE descobriu que em 2003, conforme relatório do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, que o sargento teria sido procurado em 2002 pelos frentistas Everaldo Adão Gonsalino Nunes e Odemar Nogueira Pereira para que participasse do esquema, que emitia notas fiscais com valor maior do que o produto fornecido.
Com base nisso, o Corpo de Bombeiros demitiu o sargento da corporação em 2003, pois não reunia condições para permanecer na fileira do Corpo de Bombeiros Militar.
Em 2006, porém, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) apontou que a empresa São Gabriel Posto de Combustível teria apresentado notas fiscais com valores a mais de gasolina comum e de óleo diesel, em desacordo com o contrato de fornecimento de bens.
Investigação
Para investigar as supostas irregularidades, o secretário de Segurança Pública do Estado, Diógenes Curado, determinou a instauração de processo administrativo para apurar o descumprimento de contrato por parte do posto São Gabriel.