Há indícios de que um servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, falecido em 27 de julho do ano passado, não tenha sido exonerado do cargo até hoje, e ainda estaria recebendo salário. O caso, porém, será apurado por uma Comissão de Sindicância.
O procurador-geral da AL, Anderson Flávio de Godoi, determinou a investigação para verificar o último dia em que o servidor João Pereira Boaventura compareceu ao trabalho, levando em consideração que o Legislativo não foi comunicado do seu falecimento e que não foi realizada a exoneração de imediato.
Na Portaria de n.º 001/2011, o procurador disse considerar ainda que, assim que tiver ciência da irregularidade no serviço público, o órgão é obrigado a promover a apuração imediata, mediante sindicância ou processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
A falha veio à tona por meio da Secretaria de Gestão de Pessoas, conforme salienta o procurador. “Os fatos noticiados merecem uma investigação minuciosa e envolvem levantamento de dados, informações imprescindíveis ao deslinde da questão”.
Os trabalhos da comissão devem ser concluídos em 30 dias, após levantamento de dados, bem como de documentos e informações necessárias ao esclarecimento das suspeitas.