Olhar Direto

Terça-feira, 07 de maio de 2024

Notícias | Universo Jurídico

OAB MT

Segurança vive crise, diz Ussiel sobre farsa no caso Leopoldino

Nemoado pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT) para acompanhar as investigações sobre a farsa apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) envolvendo a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, morto em setembro de 1999, o membro honorário vitalício, Ussiel Tavares, que à época do homicídio do magistrado era presidente da Seccional, afirmou que durante todo o processo houveram várias tentativas de distorcer resultado inicial das investigações, com exumações inexplicadas, inclusive na calada da noite e mudanças de depoimentos por parte de envolvidos.


“Temos que nos preocupar com o interesse público que deve prevalecer sobre interesses de particulares que querem tumultuar o processo e implantar dúvida nos jurados quanto à morte do juiz Leopoldino. Na realidade, não há dúvidas quanto à materialidade. E todo o histórico desse processo demonstra que há muitos interesses envolvidos. A segurança pública em Mato Grosso está em crise e não podemos permitir que autoridades sejam induzidas a erro ou que se mova todo aparato policial para dar ouvidos a farsas”, pontuou Ussiel.

Segundo a assessoria da OAB, o representante da Ordem irá buscar o credenciamento junto à Justiça Federal, à Justiça Estadual, à Corregedoria-Geral da Justiça e à Corregedoria da Polícia Civil, e a outros órgãos, para ter acesso a todas as informações necessárias quanto aos procedimentos instaurados em face das autoridades envolvidas, dos inquéritos policiais e outros, respeitando as limitações dos procedimentos sigilosos.

O advogado também destacou a importância da Ordem acompanhar de perto esses novos fatos já que a própria Secretaria de Segurança Pública do Estado sempre esteve à frente de todas etapas das investigações, em especial quanto à busca pela comprovação da identidade do corpo encontrado no Paraguai.

Ussiel Tavares acompanhou de perto os fatos à époc a do assassinato. Lembrou inclusive que também a advogada Betsey Polistchuck de Miranda, que em 1999 já era presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, acompanhou os trabalhos de necropsia e relatou que o corpo da vítima estava reconhecível, apesar das queimaduras com as quais foi encontrado. Porém, também foi encaminhado material para exame de DNA na Unicamp, em São Paulo (parte do fêmur e sete dentes) que culminaram com a confirmação da identidade do juiz Leopoldino. Com informações da assessoria OAB-MT.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet