O secretário de Saúde, Pedro Henry, deputado federal licenciado e presidente regional do Partido Progressista (PP), admitiu que a agremiação pepista ficará enfraquecida com a saída do deputado José Riva, presidente da Assembléia Legislatival, que integra o grupo político do PSD, sigla fundada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM).
Segundo Henry, é natural que seu ex-aliado político queira aglutinar lideranças em uma nova sigla em função do número de seguidores e representação política que possui no Estado.
Riva é considerado hoje o líder com maior 'capilaridade' política em Mato Grosso. Ele deve levar o vice-governador de Mato Grosso, Chico Daltro, o deputado federal Eliene Lima (secretário de Ciências e Teconologia), entre outros, para o PSD.
“Juntos, seríamos mais fortes. Separados, eu e ele ficamos menores”, confessa Pedro Henry.
Continuam no PP em Mato Grosso apenas os deputados Neri Geller (federal) e Antônio Azambuja e Ezequiel Fonseca (estaduais). Eles definiram nesta manhã a permanência no partido e devem compor a Comissão Provisória Estadual, que deverá ter 17 membros.
De acordo com Henry, quando o PP foi criado há 10 anos havia 1 prefeito e 10 vereadores e que a partir de agora o trabalho será de recomeço.
“Não significa que o PP vai acabar. Estamos dando um passo para trás para dar outros pra frente”, pondera.
No próximo dia 30 de maio os partidos passam por mudanças de comissões e lideranças em todo o país.