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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Gisele deixa passado glamouroso para ser popular

Foto: Julia Chequer/R7

Gisele deixa passado glamouroso para ser popular
Depois que virou mãe, fez trinta anos e rompeu com a Colcci, marca com a qual tinha exclusividade no Brasil, Gisele Bündchen está mais acessível.


Nesta quinta-feira (12), por exemplo, fez algo inédito no Brasil: desfilou pela primeira vez usando apenas calcinha e sutiã. A ação foi feita para lançar sua primeira linha de lingerie, a Brazilian Intimates, em parceria com a Hope.

Ainda como modelo mais bem paga do mundo, segundo lista recente da revista Forbes, Gisele vem fazendo um reposicionamento no mercado. E, se há alguns anos era impensável vê-la de lingerie fora da passarela da Victoria Secret’s, hoje é bem diferente. A top mostra o corpão em uma casa de eventos paulistana, pouco glamorosa, para 500 pessoas comuns.

Nada de editoras de moda, figurinhas do mundo fashion e estrelas de Hollywood.O famoso andar de gazela é privilégio de lojistas, vendedores, consumidores e curiosos que descolaram um convite - Marcelo Serrado era a única personalidade a chamar atenção na primeira fila do evento.

Até com a imprensa, Gisele está mais aberta. O combinado era de que faria fotos, mas não trocaria uma só palavra com os repórteres. No entanto, ao ouvir uma jornalista gritar se estava se sentindo sexy com o visual, respondeu: “claro, fui eu quem fiz, né?” Quando outra repórter perguntou sua cor preferida de lingerie, disse: “ah, vai de acordo com meu estado de espírito”. Só não falou mais porque um batalhão de assessores começou a puxá-la.

Quatorze dias antes, Gisele já havia trocado de roupa diante de uma vitrine da C&A, em São Paulo, para divulgar sua coleção de roupas para a marca.

A “nova” Gisele é mais plausível, cria roupas populares, lingeries nacionais e faz o famoso V de vitória perto do povo.

Por dentro do desfile de lingerie

Mesmo assim, Gisele é Gisele. Para o desfile desta quinta-feira, ela ganhou camarim exclusivo, longe das outras modelos, e fez questão de ter sua própria maquiadora. Enquanto todas as outras tops foram arrumadas pelo maquiador Ricardo dos Anjos, Gisele teve o visual assinado por Lili Ferraz.

Como toda linha popular e comercial, teve de tudo um pouco. Afinal, é preciso agradar (e vender) a todos os tipos de mulheres.

Modelagens sexy, calcinhas cavadas, fio dental, sutiãs decotados e com transparências misturam-se a peças mais sofisticadas, com calcinhas de cintura alta, sutiãs com estruturas de corpete, alças com franjas e bojos de paetês.

Além da lingerie tradicional, a top trouxe para a passarela camisolas ultras sensuais, hot pants, corseletes e shortinhos.

Com o styling de Flavia Pommianosky e Davi Ramos, os looks ganharam ombreiras, laços enormes que cobriam os bumbuns das tops, chapéus em formato de abajur, acessórios de acrílico e penachos – como o usado por Gisele para fechar o desfile.

A paleta de cores oscilou entre os tons de nude e o preto, com pouquíssimos pontos de cor, como os tons flúor de rosa e amarelo.

Dentre as poucas estampas, chamou atenção a de leopardo - seguindo a tendência das padronagens de bicho. Gisele trabalhou tecidos e materiais como cetim, rendas, paetês, tule e microfibras.
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