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Domingo, 28 de julho de 2024

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Questionados, técnicos fazem duelo à parte na decisão do Campeonato Paulista

A decisão do Campeonato Paulista, entre Santos e Corinthians, é também um duelo entre dois técnicos de currículos vitoriosos, mas que nem por isso escapam de questionamentos. O título, que será decidido neste domingo (15), na Vila Belmiro, a partir das 16h, será uma boa resposta de Muricy Ramalho ou de Tite para seus críticos.


Falta de troféus não é problema para Muricy, dono de quatro títulos brasileiros (três com o São Paulo, de 2006 a 2008, e o de 2010, com o Fluminense), além de cinco Estaduais. É questionado, porém, pela falta de sucesso em torneios de mata-mata – foram quatro eliminações seguidas na Libertadores com o São Paulo, de 2006 a 2009.

Além disso, seu modo de armar as equipes é visto com reservas – os críticos o acusam de “retranqueiro” e dizem que seus times exageram na bola aérea. Seu estilo de jogo ganhou até um apelido, “Muricybol”.

No ofensivo Santos, ele ajeitou a defesa e o time não deixou de marcar gols, o que rendeu elogios dos jogadores, mas foi criticado por escalar o time titular tanto no Paulista como na Copa Libertadores, perdendo atletas por contusão, caso de Paulo Henrique Ganso, mas ele diz que não poderia agir de forma diferente.

- Todo time grande tem obrigação de ganhar. É muito importante você chegar a uma decisão num campeonato com grandes clubes, como é aqui em São Paulo, e ficar para a final mostra que você fez as coisas corretas.

Tite também tem um currículo respeitável, com uma Copa do Brasil (2001, com o Grêmio), uma Copa Sul-Americana (2008, no Internacional) e três títulos gaúchos, com Caxias (2000), Grêmio (2001) e Inter (2009). Mas nem por isso escapa das críticas – ora pela forma de montar o time, também considerada muito defensiva, ora pelo linguajar empolado, que motivou até a criação de um perfil falso no Twitter.

No Corinthians, o título paulista virou obrigação depois da queda na fase preliminar da Copa Libertadores, diante do Tolima, momento em que Tite chegou a balançar no cargo. Hoje com o emprego garantido, mesmo em caso de derrota na final, o técnico vê seu time em plenas condições de triunfar na Vila.

- Nossos jogadores podem não ser rotulados como os do Santos, mas são de igual ou superior qualidade. Com as exceções de Neymar e Ganso, o resto pode não ter tanto nome, mas certamente tem muita qualidade.
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