Após inúmeros ataques por parte do vice-presidente do diretório municipal do PDT, Rodrigo Rodrigues, o senador Pedro Taques, presidente da Comissão Provisória, quebrou o silêncio e irá buscar seus direitos na justiça. O parlamentar ainda defendeu seus assessores, que também têm sido alvos de constantes ofensas, por parte do pedetista.

Por meio da assessoria, o senador repudiou as ações de Rodrigues, mas preferiu sequer citar o nome do militante. Ele alega ainda que os fatos ‘denunciados’ pelo vice-presidente são inverídicos e os argumentos contraditórios.

Taques ainda crítica os veículos de comunicação que dão espaços para Rodrigo Rodrigues e ressalta o fato de o grupo político ligado ao ‘colega de partido’ ter sido o mesmo contrário à sua candidatura e a do empresário Mauro Mendes (PSB).

Na mesma nota enviada pela assessoria, Taques destaca o trabalho realizado no fim de semana pelo interior do estado para o fortalecimento do partido. Ele alega ainda que o plano de reestruturação do PDT nos 141 municípios de Mato Grosso está baseado na proposta da diretoria executiva nacional do PDT.

Neste final de semana, Taques visitou os municípios de Primavera do Leste e Sorriso cumprindo o plano de ação da Direção Nacional, cujo propósito é revitalizar as diversas instâncias partidárias, com foco principal na reestruturação das Direções Estaduais e Municipais, e no fortalecimento dos Núcleos de bases e dos Movimentos sociais do partido.

Ao Olhar Direto, Rodrigues informou que os atos da Comissão Provisória poderiam ser nulos, pois seu nome ainda consta do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como membro do PDT. Segundo Taques, a “ata de nomeação da Comissão Provisória Estadual do PDT foi assinada pelo presidente nacional do partido, Manoel Dias, no dia 22 de março, durante encontro nacional que definiu nomeação, prorrogação, autorização de data das convenções, alteração de diretórios, entre outros assuntos. A Comissão terá vigência de seis meses que poderão ser prorrogados”.

“Ao contrário das declarações amplamente divulgadas em rádios, TVs, jornais e sites, a direção nacional do partido não só está ciente das ações da Comissão Provisória Estadual como apontou as diretrizes a serem executadas”, explicou em nota, porém não justificou o fato do nome de Rodrigues constar como ativo no site do TSE.

Confira trecho da nota enviada pela assessoria:

O senador Pedro Taques repudia a ação de pessoas que se apresentam como militantes do PDT para levantar suspeitas sobre a lisura do processo de renovação partidária.

O parlamentar afirma que a denúncia envolvendo a assessora Paolla Reis é mentirosa e difamatória. Taques observa que não foi apresentada qualquer prova que sustente as acusações do denunciante.

Além de serem inverídicos, os argumentos são contraditórios uma vez que são retratados de maneiras diferentes em cada veículo em que o denunciante foi entrevistado.

Segundo o senador, o grupo político tem se valido de alguns veículos da imprensa para atacá-lo, numa estratégia que segue a lógica do desgaste da imagem do partido e da desqualificação de seu mandato. O histórico destes mesmos veículos de imprensa mostra que os ataques pessoais contra Pedro Taques não são inéditos.

Nota-se que o grupo político foi o mesmo que se opôs, em 2010, à candidatura do empresário Mauro Mendes, ao Governo do Estado, e do próprio Pedro Taques ao Senado – posicionamento este derrotado na Convenção Estadual do PDT.

Em respeito à liberdade de expressão, Taques explica que, na condição de senador, preferiu não participar da discussão na mídia. Contudo, a escalada das agressões pessoais feitas, até então, no campo político, extrapolaram a linha da legalidade transmutando-se em ilícito.

Em decorrência dos últimos fatos, o senador Pedro Taques informa que todas as investidas receberão tratamento jurídico adequado, com desdobramentos no campo cível (reparação) e criminal.

Atualizada e corrigida às 23h59