No Brasil, cerca de 30 mil pessoas sofrem de esclerose múltipla (EM), doença crônica progressiva do sistema nervoso central que atinge homens e mulheres entre 25 e 40 anos na fase produtiva da vida. Nesta semana, o público em geral poderá saber mais sobre o tema graças ao dia mundial da doença, em 25 de maio. O impacto e a importância do tratamento serão abordados no “1º Encontro de Pacientes e Cuidadores”, no dia 28 de maio, em São Paulo.
Trata-se de uma iniciativa da Biogen Idec, companhia especializada em biotecnologia, referência no tratamento da esclerose múltipla e parceira da comunidade e pacientes que sofrem com a doença, o evento, aberto ao público, contará com a participação da atriz global e portadora de esclerose múltipla, Claudia Rodrigues, e da neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo (FMUSP), Renata Faria Simm. O evento será transmitido ao vivo via internet, para que pacientes de outras cidades e interessados no assunto possam discutir e interagir com as palestrantes.
O diretor geral da Biogen Idec Brasil, Francisco Piccolo, fala sobre os avanços da companhia: “cada vez mais queremos transformar nosso trabalho de pesquisa científica em resultados práticos que possam impactar e transformar a qualidade de vida do paciente que tem esclerose múltipla ou outras doenças. Nós da Biogen Idec trabalhamos duro todos os dias do ano, para quem sabe um dia, encontrarmos a cura para esta doença”, ressalta Piccolo.
Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma doença crônica progressiva do sistema nervoso central, que provoca inflamação e destruição da bainha de mielina (estrutura que envolve o neurônio, facilitando a transmissão dos impulsos nervosos). O problema pode resultar em deficit cognitivo, fadiga e deficiência física. No Brasil, estima-se que 30 mil pessoas convivam com a esclerose múltipla. Os principais sintomas são: formigamento e dormência em mãos, pernas ou pés que duram pelo menos 24 horas, visão embaçada, desequilíbrio, diminuição da força e perda da mobilidade. O impacto da doença pode ser notado por meio das estatísticas: em 15 anos, o paciente terá de recorrer ao uso de muletas ou bengala; num cenário ainda mais grave, em 25 anos o portador terá de viver sobre uma cadeira de rodas.