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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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saúde abalada

Atendimento no pronto-Socorro desrespeita os direitos humanos

Foto: Reprodução

Atendimento no pronto-Socorro desrespeita os   direitos humanos
O tratamento dado aos pacientes do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) fere os princípios dos direitos humanos e é degradante, de acordo com o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Emanuel Pinheiro (PR).


O diagnóstico do parlamentar foi dado após os sindicatos dos médicos e enfermeiros (Sindmed e Sinpen) apresentarem à comissão um vídeo com imagens capturadas durante uma forte chuva no Pronto-Socorro, que alagou a unidade e cenas que mostram o superlotamento do hospital, com pacientes espalhados sobre pias e deitados no chão.

Os sindicatos foram convidados a participar da quarta reunião da comissão nesta quinta-feira (26) para apresentar propostas para a melhoria da saúde na capital. O maior problema, de acordo com Dejamir Soares, presidente do Sinpen, é a falta de leitos. “O pronto-socorro é excelência no tratamento de urgência e emergência. Mas o paciente precisa de repouso e como faltam lugares, ele acaba no chão, correndo risco de pegar uma infecção que pode se espalhar e matá-lo”.

“No dia desse alagamento, eu estava no terceiro andar e vi subir esgoto na pia no banheiro. Fazia apenas um ano que o pronto-socorro havia sido reformado, com um custo de R$ 6 milhões, então eu resolvi filmar e fui recebendo mais informações de como estavam as outra áreas. Não fizemos esse para chocar, mas para mostrar a real situação de lá, tanto que nem divulgamos as imagens mais fortes”, contou Ednaldo Lemos, presidente do Sindmed.

Os profissionais da Saúde pedem um Hospital Regional na capital com novos mil leitos. Na próxima segunda-feira (30), o governador Silval Barbosa (PMDB) e a Comissão de Direitos Humanos da AL, capitaneada por Emanuel Pinheiro, se reúnem com os médicos e enfermeiros para discutirem saídas para os problemas do pronto-socorro.

Caso não haja uma proposta satisfatória, os profissionais da saúde, que se encontram em estado de greve, poderão cruzar os braços.
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