Dentre as classes que receberam reajuste salarial, os professores tem os menores salários, mesmo com aumento de 10%. Enquanto o Estado pagará R$ 1.246,68 para os professores darem 30 horas aula semanais a partir deste mês, os agentes do sistema prisional vão receber R$ 2.520,21 para a mesma carga horária. O mesmo ocorre com carreira de técnico de desenvolvimento econômico e social. Eles ganham R$ 2.419,40 para quem tem apenas graduação e ingressou agora no Estado. Os dados sobre os reajustes das categorias prioritárias foram publicados no Diário Oficial do Estado que circulou hoje.

Nenhuma das carreiras que receberam reajuste supera a do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização (TAF), a elite do funcionalismo público estadual. A partir deste mês, os fiscais passam a receber nos vencimentos R$ 14.071,18 no início de carreira.

Depois de anos de serviços prestados, os professores em final de carreira com doutorado também recebem menos do que qualquer outro servidor público. Foi estipulado R$ 4.565,42. Por outro lado, o Estado se dispõe a remunerar R$ 10.903,88 aos fiscais do Indea perto de se aposentar, já os técnicos da área instrumental vão receber R$ 7.751,51 no final de carreira. Já os fiscais do grupo TAF aposentariam hoje com 17.761,81.

As demais categorias que não receberam o reajuste salarial vão ganhar 6,47% de realinhamento salarial, com a correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), já no pagamento da folha de maio a ser pago no dia 31. Estão excluídos desta revisão os cargos comissionados, grupo TAF, delegados de polícia, oficiais e alunos soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, procuradores do Estado, profissionais da Educação Básica e os especialistas da educação.