O técnico Geninho, do Atlético-PR, já foi procurado pelo Grêmio para ser o substituto de Celso Roth, demitido na noite de domingo. O treinador viu com bons olhos a proposta tricolor, mas disse que não gostaria de deixar a Arena agora. Faltam apenas quatro jogos para o término do Estadual. Geninho, em entrevistas para as rádios de Porto Alegre, comentou que só aceitaria a proposta se a diretoria tricolor tivesse a paciência de esperar. Não é o caso.

- É quase impossível. Muito difícil. Só não é impossível porque aprendi que essa palavra não existe no futebol - disse o treinador.

Geninho não tem multa rescisória com o Atlético-PR. O único empecilho para a contratação dele pelo Grêmio é o compromisso ético que o treinador tem com o Furacão.

- Eu sou praticamente idolatrado pela torcida, tenho ótima relação com a imprensa. Nunca deixei um clube dessa forma. Se o Grêmio tivesse um treinador e ele saísse faltando quatro rodadas, o clube não gostaria também - comentou Geninho. 

Na prática, o treinador quer assumir o Grêmio. Geninho disse com todas as letras que a Libertadores seduz e que, no clube gaúcho, ele teria mais chance de ser campeão brasileiro. Mas prefere abdicar de tudo isso para não queimar seu filme no Atlético-PR.

Com isso, o Grêmio parte para alternativas. Caio Jr, atualmente no Vissel Kobe, do Japão, é o plano B. Para contar com ele, a dificuldade é financeira.

E aí cresce na parada um profissional que não tem consenso na diretoria do Grêmio, que é alvo de algumas desconfianças entre os dirigentes, mas cuja chegada transformaria o dia dos gremistas em feriado: Renato Portaluppi.