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Domingo, 28 de julho de 2024

Notícias | Esportes

Comitê de ética da Fifa suspende ex-concorrente de Blatter e mais três

Após um audiência no Comitê de ética da Fifa, a entidade anunciou neste domingo a suspensão provisória de Mohammed bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol e ex-concorrente à presidência da Fifa, e do presidente da Concacaf e vice da Fifa, Jack Warner.


O motivo das suspensões, que terão duração de um mês, foram as acusações de suborno oferecidos aos dois dirigentes durante um encontro no Caribe relacionado às eleições da Fifa. A Concacaf e a Ásia tinham sido as duas únicas confederações continentais que não declararam apoio a Joseph Blatter, que não recebeu nenhuma sanção do comitê de ética neste domingo e quenem será alvo de investigações futuras sobre o caso, nas eleições que serão realizadas na próxima quarta-feira.

Além de Warner e Hammam, Debbie Minguell e Jason Sylvester, dirigentes da União de Futebol do Caribe, também foram suspensos.

Palavrão de Valcke

Na coletiva de imprensa realizada em Zurique após a reunião, Petrus Damaseb, presidente do Comitê de ética da Fifa, anunciou que a suspensão impede que ambos exerçam qualquer função relacionada ao futebol nesse período.

Jérome Valcke, por sua vez, mostrou um pouco de nervosismo na hora de responder as perguntas dos jornalistas sobre o caso e, em certo momento, chegou a falar um palavrão ao esquecer de como falar uma determinada expressão em inglês (Valcke é francês).

- Que m#$%, eu perdi a palavra - disse Valcke para, em seguida, afirmar que a eleição da Fifa ocorrerá normalmente na próxima quarta-feira.

Antes mesmo da punição, Hammam se retirou da disputa pelo cargo de presidente da Fifa. E, em seu site oficial, um comunicado disse que as acusações seriam parte de um plano para prejudicá-lo justamente quando as eleições estavam se aproximando. Hammam pediu ainda que Blatter também fosse investigado pelo comitê de ética.

Ricardo Teixeira


O comitê de ética da Fifa também anunciou que Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e o tailandês Worawi Makudi, membro do Comitê Executivo da entidade, estão livres de qualquer ligação com as acusações de Lord Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA) no caso da escolha da sede da Copa do Mundo de 2018.
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