Mais de 100 servidores públicos já tiveram os salários cortados pela Secretaria de Estado de Administração (SAD) por não terem realizado a atualização cadastral e tampouco procuraram o órgão nos últimos três meses, já podendo ser considerados "fantasmas" da administração pública. Com isso, a economia gerada para os cofres públicos será de R$ 3 milhões por ano.
Além deles, outros 5,8 mil servidores ativos de Mato Grosso que iniciaram a atualização cadastral no site da Sad ainda não procuraram um dos postos para validar o recadastramento que se encerra no dia 17 deste mês. Dessa forma, também correm o risco de terem os salários bloqueados.
Conforme o secretário de admistração, Geraldo de Vitto, processos administrativos disciplinares serão abertos para apurar quem são os supostos servidores “fantasmas”, quem recebia os salários e para quais contas iam os pagamentos. "Tudo terá que ser apurado
O Executivo estadual lançou o recadastramento geral no ano passado. A ação tem o foco na checagem do rol de funcionários ativos e inativos da máquina do Estado, o que inclui o flagrante aos chamados “fantasmas”.
O universo de funcionários hoje ultrapassa 86 mil pessoas, volume que corresponde a 15% de toda a força de trabalho no Estado. A lista também incorpora inativos e o pagamento de encargos da União à ala de servidores relacionados à divisão do Estado, a partir de 1978.