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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Recursos hídricos são alternativas para população da Amazônia Legal

O especialista em sociologia urbana e arquiteto, Dalvino Troccoli Franca, palestrou na tarde desta sexta-feira, durante a 1ª Reunião do Parlamento Amazônico - sediada por Mato Grosso - sobre “O Plano de Recursos Hídricos da Bacia Amazônica”, representando a Agência Nacional das Águas. O engenheiro apresentou dados de como se encontra o setor hídrico da Região Amazônica, que segundo ele, se desenvolve de forma moderna fortalecendo os sistemas estaduais de gerenciamento das águas.


“Este sistema cresceu nos últimos anos, mas os programas regionais ainda tendem a melhorar em alguns setores”, complementou Troccoli.

Para o arquiteto, o Plano da Bacia Amazônica, que envolve todos os estados e países, pode ser a melhor alternativa para o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos da Região Amazônica no Brasil. “O plano contém os objetivos, diretrizes, programas e metas que deverão orientar a gestão dos recursos hídricos no território brasileiro até o ano 2020”, explicou o palestrante.

Segundo Troccoli, o programa inserido no componente desenvolvimento da gestão integrada é composto por quatro sub-programas. O sub-programa de implementação prática de compromissos internacionais em corpos de água transfronteiriços e desenvolvimento de instrumentos de gestão e de apoio à decisão compartilhada com países vizinhos, foca sua atenção nas proposições de ações para a consolidação de uma postura do país no que tange aos recursos hídricos no contexto regional sul-americano.

Esse plano foi homologado em 2006 e a revisão é realizada de quatro em quatro anos. “O objetivo é estabelecer equilíbrio nas prioridades e trabalhar políticas públicas que venham a atender as demandas dos estados da Região Amazônica. Também mostramos as particularidades de cada estado, traçando estratégias de como podemos melhorar o uso compartilhado de cada rio”, afirmou Troccoli.

O plano apresenta, segundo o palestrante, diretrizes que definem como esses recursos serão tratados no futuro. “A discussão é feita primeiro por região e depois por estado”, lembrou ele, citando que o Estado do Mato Grosso apresenta a singularidade de abranger três bacias hidrográficas: Paraguai (Pantanal), Tocantins/Araguaia e a Amazônica.

Ele mostrou também como é utilizado o sistema de cisterna e sua importância para a população da Região do Nordeste. Esse reservatório de águas pluviais beneficia a população, tanto em relação ao aproveitamento - assim obtida não apenas para o consumo (alimentação, limpeza), como também para a irrigação.

“A cisterna é muito utilizada no Nordeste semi-árido e também na região sul do Rio Grande do Sul”,”, resumiu ele. As informações são da assessoria.

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