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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Horto Florestal é palco de defesa dos animais silvestres e domésticos

A Secretaria de Meio Ambiente – Semma, Ong “Cantinho de Proteção Animal” e o Ibama escolheram o Horto Florestal como local perfeito para a discussão de mais um pertinente tema na semana do meio ambiente, que é sobre os maus tratos contra animais. No local, que restringe a entrada de cães e gatos, foram montados estandes das três entidades que alertavam as pessoas que visitavam o horto na tarde do sábado (4) sobre o tema.


Cerca de dez a quinze gatos são abandonados por semana nas imediações do horto, estes acabam por adentrar no território de animais silvestres, o que provoca um natural desequilíbrio de vivência animal naquele local. Muitos desses gatos atacam filhotes de cutia e de outros pequenos animais. Em recente data foram encontrados alguns destes felinos mortos na região, situações como estas que preocupam dirigentes ambientais do município “São vários problemas, como pessoas que querem entrar com cães bravos aqui. Estes dias mesmo em um caso desses uma funcionária do horto foi agredida verbalmente por um rapaz ao ser impedido. A nossa arara aqui as pessoas estão maltratando, enfim algo que nos dá a certeza que punições, que medidas devem ser tomadas”, disse a gerente do núcleo de educação ambiental, Patrícia Karina.

Abandonar e maltratar animais são crimes previstos na lei 9.605 de 1998. Esta bandeira a Ong “Cantinho de Proteção Animal” levantou no evento. A agremiação que também incita a adoção de cachorros vê através das palavras de sua presidente, Mirna de Castro Mendonça, como inaceitáveis os fatos recentes do horto “Para atos como este está prevista detenção de três meses a um ano. Então temos que punir, pois quando uma pessoa adota um animal é como um filho, abandonar têm de ser repudiado” completou Mirna.

A realidade do local de preservação, que foi transformado pela ação das pessoas em ponto de preocupação das entidades ecológicas, é algo que revolta também o Ibama. Parceiro do evento, a entidade está cada vez mais veemente na luta pela educação ambiental. Segundo a técnica administrativa Maria das Graças essa é a saída real para uma solução para o caso “A educação é a chave de tudo, enquanto não houver ela não há mudança” prevê ela.
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