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Domingo, 05 de maio de 2024

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Instituto de PE é único habilitado para concorrer a licitação da SES

O Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (Ipas) – que já venceu edital de R$ 31 milhões para administrar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande - foi o único habilitado, nesta segunda-feira, de manhã, na fase de apresentação de documentação, para concorrer ao ‘chamamento público’ de Organizações Sociais (OS) interessadas em implantar e gerenciar a Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis).


A assessoria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, ao Olhar Direto, que, agora, a comissão que comanda o chamamento aguarda o prazo recursal, para abrir, no próximo dia 21, o envelope com o preço apresentado pelo instituto pernambucano.

A continuidade do processo para definir qual OS vai criar e administrar a Ceadis só foi possível porque a SES conseguiu, por meio de mandado de segurança, ‘derrubar’ a liminar concedida à empresa paulista R.V Consult. Esta havia conseguido liminar na Justiça, impedindo o prosseguimento do chamamento, argumentando que o edital não previa o melhor preço e técnica – já que eliminava do certame empresas experientes, dando preferência somente a OS’s.

Com isso, a Ipas ‘caminha’ com tranquilidade para vencer mais um edital lançado pelo secretário Pedro Henry – que começou a terceirização na gestão de unidades de saúde de Mato Grosso e já recebeu o ‘aval’ do Tribunal de Contas da União (TCU) para tal. Henry, porém, rechaça o termo “terceirização” e fala em implantação de novo modelo de gestão.

Caso seja confirmado como vencedor do chamamento, na próxima semana, o instituto pernambucano passará a gerir mais uma ‘célula’ da Saúde estadual. Além disso, conforme uma fonte de Olhar Direto na SES, não há impedimentos para que a Ipas vença também os editais para os hospitais de Rondonópolis – que já foi lançado – e de Sinop, que está por ser confeccionado e deve ser anunciado nos próximos dias.

O Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde é investigado pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, por causa de um contrato para gerir a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pajuçara, em Natal, que supostamente teria sido direcionado.

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