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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Júlio Campos defende flexibilização da Lei de Licitações para concluir obras da Copa em MT‏

Preocupado com a preparação de Cuiabá para receber o Mundial de futebol de 2014, o deputado federal Júlio Campos (DEM-MT) avaliou que se for levada à risca a exigência da Lei de licitações 8666, extremamente rigorosa, dificilmente as obras necessárias para receber a Copa ficarão prontas.


O parlamentar ressalta que além da flexibilização da Lei, tem que haver uma parceria muito grande entre o Executivo, Legislativo, Judiciário, e, principalmente com os Tribunais de Contas para que essa Copa no Brasil saia com certo sucesso.

“Se for exigir o cumprimento da Lei não sairá nada. Ou nós realmente temos um acordo de colocar um auditor do Tribunal de Contas da União junto aos órgãos executivos das obras, ou não sairá nada”, avalia o deputado.

Em Mato Grosso, no que diz respeito ao estádio, o parlamentar acredita que Cuiabá está bem encaminhado, mas na mobilidade urbana, rede hoteleira, treinamento de profissionais que terão que falar o básico de inglês ainda há muita preocupação, em função da previsão da recepção de 600 à 1 milhão de turistas.

A crítica enfática de Júlio foi com respeito aos aeroportos das cidades sedes da Copa, no seu ponto de vista, todos os das cidades sedes que receberão o Mundial deveriam ser privatizados.

“Estamos em alarme total, temos somente três anos pela frente, e de todos os aeroportos, somente três foram privatizados. É uma indignidade a forma que o cidadão é tratado nos nossos aeroportos”, critica o parlamentar.

Para ele, o de Cuiabá deveria ter sido privatizado, mas estão inventandos puxadinhos e nem puxadinho não sai. “A poucos dias atrás recebi uns empresários de São Paulo que foram a Cuiabá com o intuito de montar até uma indústria lá ficaram horrorizados com a qualidade de desembarque do aeroporto de Cuiabá, levaram um choque”, afirma Júlio.

Na oportunidade, o deputado Júlio Campos afirmou que Mato Grosso foi acusado injustamente por desmatamento ilegal, o parlamentar afirma produtores rurais da região de Santa Catarina que compraram terras no estado foram responsáveis por desmatar terras, sem nenhuma obediência às Leis estaduais ou nacionais.

A justificativa foi feita em plenário pelo parlamentar, com base em um artigo do Jornal o Globo que mostra que o manejo sustentável vem crescendo em todo o mundo e, principalmente no Brasil.

“Esses desmatamentos não partiram de pessoas que vivem em Mato Grosso, o produtor matogrossense já tem certo respeito, já começou ter uma clarividência”, defendeu o parlamentar.

Júlio cobrou dos órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual de Meio Ambiente que trabalhem com afinco na fomentação do manejo renovável, por meio de políticas educativas e de incentivos para que o estado apareça cada vez melhor, e que colabore para que o Brasil seja destaque em manejo sustentável pela Organização Mundial de Saúde (ONU).
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