O presidente da Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo (Agecopa), Eder Moraes, garantiu que fará o enfrentamento com quer que seja para defender a realização do evento mundial na capital mato-grossense e já avisou que não deverá se intimidar com as críticas feitas pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR).
Apesar de preferir não polemizar ainda mais sobre o assunto, Eder é enfático: “O Pagot cuida do Dnit. Nós cuidamos da Agecopa e do estado de Mato Grosso”. O presidente ainda ameniza alegando que não tomou as últimas declarações do diretor como críticas pessoais.
“Atuo na trincheira em defesa da sociedade mato-grossense, do povo cuiabano e várzea-grandense. E se tiver de fazer o enfrentamento com quer que seja, independente do cargo que ocupe, eu vou fazer. É um posicionamento que tenho”, afirmou em entrevista na manhã desta quarta-feira (15).
No entanto, o que parece existir é um desencontro de informações e um mal estar acabou sendo criado devido a declaração de Pagot de que cidades como Campo Grande e Goiania estariam preparadas para assumir a sede da Copa, caso alguma das cidades acabe sendo desclassificada pela Fifa, por não cumprir os requisitos.
Em entrevista ao
Olhar Direto, Pagot chegou a afirmar que não acredita que Cuiabá perca a Copa, mas fez um alerta sobre o prazo para o início das licitações, que deveriam ter os editais publicados até setembro deste ano, evitando que 2014 comece com obras em andamento.
Mesmo assim, a repercussão foi negativa e até mesmo o governador Silval Barbosa já rebateu as declarações do diretor, sugerindo um equivoco nas afirmações do republicano, que apesar de não se lançar candidato ainda é cotado por um grupo dentro do PR para disputar as próximas eleições.