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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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DENÚNCIA

Vereador diz que assessora trocou cheques mas nega desvio

O vereador Chagas Abrantes (PR) assumiu, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira, que uma funcionária da família trocou, no final de dezembro passado, dois cheques da Câmara de Sorriso (410 km de Cuiabá), de R$ 5 mil cada, na boca do caixa, mas nega ter desviado o dinheiro, conforme acusou ontem, o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Santinho Salerno. Este imputa a Chagas o suposto desvio de R$ 20 mil do Poder Legislativo – Chagas era o presidente da Casa de Leis em 2010.


“A funcionária trocou os cheques, mas o dinheiro foi para pagar empresas de comunicação que prestaram serviço para a Câmara. Como o Adilson [proprietário da agência de publicidade] viajaria no dia 21, foram feitos quatro cheques para pagar quem ainda não havia recebido”, sustentou Abrantes, afirmando ainda que a funcionária sacou na boca do caixa e teria repassado o dinheiro para o empresário da agência, que teria pagado as empresas de comunicação.

Outro cheque de R$ 5 mil teria quitado serviços de produção de vídeo, feito por uma empresa, de propriedade de uma pessoa que também foi servidor da Câmara na gestão de Chagas. Com relação ao cheque dado a uma oficina de chapeação, onde foi reformado um carro da esposa de Chagas, o vereador argumentou que, “o cheque foi para pagamento de propaganda na TV [administrada pela esposa de Chagas] e depois ela pagou a chapeação. Só o Santinho que vê irregularidade nisso”, expõe o ex-presidente daquela Casa de Leis.

O dinheiro supostamente desviado seria parte de um aditivo de contrato entre a Câmara e a agência, de R$ 72 mil, no último mês de gestão. Chagas aduz que houve o acréscimo de valor porque “havia uma série de serviços a serem mostrados, como uma sessão solene com documentário da história do município de Sorriso. Então houve um aditivo porque em julho não havia esses serviços a serem contratados”, disse.

Santinho e Chagas estão se ‘digladiando’ publicamente, após gravações feitas de conversas entre ambos, que tratariam de suposto acerto de ‘mensalinho’ para os vereadores aprovarem projetos do prefeito Chicão Bedin (PMDB). Salerno atesta que gravou com ‘aval’ do Ministério Público, inclusive com equipamentos do Gaeco. Já Chagas acusa o secretário municipal de crime, por efetuar gravações sem autorização da Justiça e editar o áudio para incriminá-lo.

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