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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Oliveira tenta desvincular Judiciário à corrupção exposta com morte de juiz

Depois de se abster da emissão de qualquer tipo de comentário sobre a conduta de magistrados de Mato Grosso referente ao “Caso Leopoldino”, o presidente do Tribunal de Justiça...

Foto: Reprodução

Oliveira tenta desvincular Judiciário à corrupção exposta com morte de juiz
Depois de se abster da emissão de qualquer tipo de comentário sobre a conduta de magistrados de Mato Grosso referente ao “Caso Leopoldino”, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira, resolveu quebrar o silêncio e afirmou em entrevista ao Olhar Direto, que não vê mais nenhum motivo para continuarem associando a imagem do judiciário atual, com um fato acorrido há mais de 10 anos.


“Eu tenho dito o seguinte: o caso Leopoldino tem 10 anos e quem tinha que ser processado ao que tudo indica já foi. Não existe entre os que estão sendo processados nenhum magistrado do Poder Judiciário Estadual e não me parece razoável que sempre que a questão venha à tona ela seja colocada como um pecado cometido pelo Poder Judiciário. Me parece que o que se procura é sempre associar o episódio a alguns magistrados, entretanto não se diz os nomes”, explica.

Recentemente a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) baseada em provas obtidos pela Justiça Federal durante as investigações que apuraram a farsa montada pelo delegado Marcio Pieroni e pelo empresário Josino Pereira Guimarães sobre a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, abriu um processo disciplinar para avaliar a conduta dos juízes José Arimatéa, Mário Kono e Pedro Sakamoto.

Os três magistrados estiveram envolvidos direta ou indiretamente nos trabalhos elaborados pelo delegado da Polícia Judiciária Civil e nas investigações realizadas pela Polícia Federal. Sobre o envolvimento desse magistrado na suposta farsa orquestrada por Pieroni Oliveira afirmou que a magistratura de Mato Grosso não pode ser responsabilizada por conflitos de competência.

“Eu não conheço o teor dos despachos dos juízes referentes a esse inquérito aberto recentemente. O que eu sei é que no último episódio, um dos juizes reviu seu posicionamento e remeteu aos autos à Justiça Federal. A discussão de competência é na questão judicial, não é a magistratura de Mato Grosso que tem que ser responsabilizada”, informou.

Para Oliveira a questão já se trata de passado. “Ao que me consta do episódio que levou o falecido juiz Leopoldino a protocolar uma manifestação na CPI Judiciária, ele atribuía a prática de atos não corretos a alguns magistrados que já até se aposentaram, alguns ate já faleceram, então eu acho que revolver sempre e querer colocar esse fato à conta do judiciário não é justo. O judiciário de Mato Grosso não tem nada a ver com isso”, finalizou.
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