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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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OPERAÇÃO DECORO

Vereadores teriam procurado 'pistoleiros' para matar secretário

Foto: Alline Marques - OD

Acusados foram trazidos para Cuiabá e devem passar a noite na Polinter

Acusados foram trazidos para Cuiabá e devem passar a noite na Polinter

O promotor de Justiça Sérgio da Silva Costa revelou que dois homens teriam informado ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) que foram procurados pelos vereadores Francisco das Chagas Abrantes (PR) e Gerson Luiz Frâncio (PSB) para ameaçarem e até “dar cabo” da vida do secretário de Indústria e Comércio, Santinho Augusto Salermo e do procurador do Município Zilton Mariano de Almeida, autores da denúncia contra os parlamentares de Sorriso.


“Duas pessoas revelaram ao Gaeco que foram procurados pelo Chagas e Gerson uma vez para dar um susto e outro para dar cabo da vida do Santinho e Zilton”, afirmou o promotor em entrevista ao Olhar Direto. Segundo ele, ambos seriam pistoleiros, mas não teriam aceitado as propostas.

Os parlamentares foram presos na manhã desta sexta-feira (17), após a Operação Decoro. Além deles, também tiveram os mandados de prisão preventiva decretados a vereadora Roseane Marques de Amorim e a esposa de Chagas, Filomena Maria Alves do Nascimento Abrantes, que é dona da TV Record no município e também teria cobrado propina do prefeito.

A juíza da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, Nilza Maria de Carvalho, já acatou a denúncia do Ministério Público Estadual e decretou as prisões preventivas dos réus para manter a ordem pública e também porque teriam ameaçado duas testemunhas do caso, que teve grande repercussão na cidade, onde a população chegou a realizar um abaixo-assinado com 800 assinaturas pedindo que a Câmara Municipal tome atitude contra os parlamentares.

O esquema estaria acontecendo desde o começo do ano, quando os vereadores travaram guerra contra o prefeito Chico Bedin (PMDB) e reprovaram as contas do exercício de 2009, que foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), afastaram o chefe do executivo e ainda abriram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

As medidas tomadas pelos vereadores foram em represália ao peemedebista que se negou a pagar ou prestar favores aos parlamentares, que cobravam de R$ 40 mil a R$ 500 mil para “garantir a governabilidade”. A denúncia sobre a ação dos parlamentares foi feita ao promotor do município Carlos Roberto Zarur, que ainda irá propor uma Ação Civil Pública contra os acusados no esquema.
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