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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Novas denúncias de 'aloprado' deixam Blairo e Abicalil em saia justa

O senador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado federeal Carlos Abicalil (PT) estão em uma verdadeira 'saia justa' política em decorrência da reportagem da revista Veja, que chega no domingo (19) às bancas de todo o país, intitulada “A Confissão do Aloprado”, na qual um líder petista ‘revela quais foram os mentores e os arrecadadores dos recursos que financiariam uma das maiores fraudes eleitorais da história’.


“O Abicalil (ex-deputado federal e atual secretário) já tinha negociado com o Blairo Maggi para f.... a Serys e o Antero Paes de Barros. Pagaram R$ 2 milhões para incluir os dois (Serys e Antero) indevidamente na lista dos sanguessugas. Saiu uma reportagem antes da eleição que arrebentou os dois. O pessoal pensou assim: ‘agora só sair outro igual que arrebenta com Serra também’”, consta dentrecho da matéria.

Na própria reportagem, através de sua assessoria, o senador negou qualquer envolvimento no caso. “Essa prática de divulgar dossiês nunca pertenceu ao meu estilo de trabalho”, diz resposta de Maggi a revista Veja.

Abicalil também negou e afirma que nunca elaborou dossiê contra quem quer que seja. “Nem sei que dossiê é esse. Nunca elaborei dossiê e nunca participei desse tipo de trama, nem hoje e nem no passado”, assegura o ex-congressista do PT.

A denúncia foi feita por Expedito Veloso, bancário e um dos acusados de montar e comprar o dossiê anti-tucano em 2006, numa conturbada eleição nacional, sobretudo em São Paulo.

Ex-diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil e atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Veloso integrou o núcleo central da campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006. E, segudo o pouco que as investigações conseguiram avançar, foi um dos encarregados de intermediar a montagem do dossiê com uma dupla de empresários corruptos de Mato Grosso.

À Polícia Federal, o bancário admitiu sua participação no caso, mas alegou desconhecer os detalhes da operação. Contudo, em conversas com os colegas petistas sustenta que o verdadeiro mentor, o principal beneficiário e um dos arrecadadores do dinheiro para montar toda a farsa foi o ex-senador e atual ministro de Ciências e Tecnologia, Aloísio Mercadante (PT).

Em outra revelação surpreendente, o bancário disse que a avaliação era que o dossiê poderia levar à disputa da eleição em SãomPaulo ao segundo turno, porque, na época, o candidato ao governo pelo PSDB, José Serra, estava à frente do candidato petista Aloísio Mercadante nas pesquisas.

De Brasília, o núcleo de inteligência do PT deu sinal verde para execução do plano por intermédio de Valdebran Padilha, tesoureiro informal do PT em Mato Gorsso e também um dos aloprados petistas. O comitê paulista dom PT negociou diretamente com os empresário mato-grossenses Darcil e Luiz Antônio Vedoin, que cobraram R$ 1,7 milhão para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra (PSDB) de envolvimento com as fraudes no Ministério da Saúde.

Os Vedoins eram donos da Planam e foram acusados pela Polícia Federal de vender ambulâncias superfaturadas para centenas (quiçá milhares) de municípios em todo o país.

Na reportagem, Serys confirma que Expedito Veloso a procurou no ano passado e fez a confidência que tinha uma armação contra ela. “Ele (Veloso) disse que meu envolvimento com aqueles bandidos foi tudo armação criminosa contra mim patrocinada pelos meus colegas de partido”, afirma Serys na reportagem da Veja.

O ex-senador Antero Paes de Barros sustentou à reportagem da revista que sabia da fraude e avisou Serra da “patifaria” armada pelo contra ele.


Atualizada e corrigida às 23h34
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