O prefeito Wilson Santos, acompanhado da 1ª Dama e presidente do IPDU, arquiteta Adriana Bussiki, inaugurou ontem (08-04), às 21 horas, o sistema de iluminação do Moinho De Werk, no Bosque da Saúde, empreendimento idealizado e concretizado pelo ex-aviador Anesio Kokura, proprietário da Estação do Pão, na Avenida do CPA. A arquiteta Ana Elise Andrade é quem assinou a arte da iluminação em cores diversas, que emprestam diferentes tons vivos ao gigantesco Moinho, e coube ao próprio Anesio bolar o desenho da obra, em si, além do próprio sistema mecânico do Moinho.
Essa solenidade foi inserida no calendário oficial das comemorações alusivas aos 290 anos de Cuiabá. Pelo projeto, a nova Estação do Pão (www.padariadomoinho.com.br), já na fase de acabamento, engloba padaria, restaurante e área de reuniões, e a previsão do empresário é de inaugurá-la ainda em 2009, proximidades do Natal. A antiga, conforme anunciou à imprensa, vai continuar em operação no mesmo lugar, num posto de combustíveis.
Também prestigiaram a festiva cerimônia (com show de Taiko, tambores japoneses) os secretários municipais da Capital Archimedes Pereira Lima (Meio Ambiente), João Emanuel (Habitação), diretor de Serviços Urbanos e Limpeza da Seminfe, Leonardo Oliveira, representantes do Banco do Brasil em Cuiabá, gerente regional Alucir Biasi, e a gerente da Agência Rubens de Mendonça, Rosângela Antunes, além de membros da Associação Nipobrasileira em Várzea Grande, entre outros convidados.
Segundo Wilson enfatizou no seu pronunciamento, ali estava um dos futuros 'points' de Cuiabá, e a previsão do chefe do Executivo cuiabano é de que o Moinho De Werk seja sucesso e referência nacional durante décadas. "Você nos surpreendeu agradavelmente, Anesio", disse o prefeito "Agora entendo o que queria quando me procurou na Prefeitura. Não tínhamos idéia da concepção de uma obra tão fantástica. Aqui não existia nem essa rua asfaltada, Rua F, agora denominada Maurílio Barcelo, um grande artista que tive o privilégio de conhecer e adquirir um dos seus quadros. Esse Moinho é mesmo um presente à Capital de Mato Grosso, a Cuiabá. Uma obra avaliada em R$ 5 milhões de reais, e que engloba muita ousadia, empreendedorismo. Uma arquitetura ambientalmente perfeita, pois utiliza materiais com uma racionalidade fantástica, que não agridem a natureza. Alguns importados, a exemplo da madeira que circunda o Moinho".
Santos citou que todo o serviço de drenagem foi bancado pelo empresário Anesio Kokura, ali investindo R$ 300 mil reais. "Só a drenagem custou isso, e Anesio assumiu, porque desejava ver a coisa acontecer. Esse jovem empresário, que não ostenta seu potencial, é detentor de uma visão futurista. O Moinho De Werk é uma obra para ser vista, estudada e copiada. Principalmente copiada, pois é exemplo de como se deve cuidar bem do meio ambiente.
É por ela que se deve construir as raízes do amanhã, quando já não estaremos aqui, mas nossos descendentes".
O Moinho De Werk ocupa uma área de 5 mil m2, 3 mil m2 construída. Fica localizado num dos locais nobres da Capital, de fácil acesso, todo asfaltado a partir da Avenida do CPA. Trata-se de uma réplica perfeita dos moinhos holandeses de última geração, e pode vir a gerar energia eólica pelo movimento das suas gigantescas pás (quatro).
Anesio diz que isso é fato concreto para o futuro, pois foi fabricado com tal objetivo. O lugar comporta dois pavimentos, e causa forte impressão aos visitantes pela fartura de espaço e quantidade de madeira empregada em todos os salões, até mesmo na escada. A disponibilidade e harmonia de cada espaço se acoplam perfeitamente.
