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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Cientistas europeus reproduzem colisão múltipla de galáxias

Uma equipe de astrônomos do Observatório Europeu Austral (ESO, na sigla em inglês) conseguiu reproduzir e desentranhar uma gigantesca colisão de galáxias que se desenvolveu durante 350 milhões de anos e gerou trilhões de estrelas.


O chamado Aglomerado de Galáxias de Pandora é provavelmente fruto de uma série de grandes colisões encadeadas em pelo menos quatro galáxias, segundo informou nesta quarta-feira o ESO em sua sede em Garching, no sul da Alemanha.

"Trabalhando como peritos que recompõem as peças de um acidente de trânsito para conhecer suas causas pudemos reproduzir com nossas observações as maciças carambolas cósmicas produzidas durante as centenas de milhões de anos que durou a colisão", explicou o astrônomo alemão Julian Merten.

Professor da Universidade de Heidelberg, Merten lidera a equipe de especialistas que observou o Aglomerado de Galáxias de Pandora, também conhecido como Abell 2744, com ajuda do grande telescópio VLT do ESO no Chile e o telescópio espacial Hubble.

Os astrônomos afirmaram que as galáxias representam apenas 5% da massa total do aglomerado - o resto é composto por 20% de gases quentes e 75% de matéria escura completamente invisível, o que constitui uma composição muito desequilibrada e incomum.

Além disso, os especialistas declararam que Abell 2744 permite a observação de fenômenos que permitirão grandes avanços na pesquisa das propriedades da matéria escura.

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