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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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MENSALÃO DO pr

Maggi tenta amenizar crise e afirma que denúncias são inconsistentes

Foto: Fablicio Rodrigues

Maggi tenta amenizar crise e afirma que denúncias são inconsistentes
O senador Blairo Maggi (PR) declarou que as denúncias de corrupção no Ministério do Transporte e que resultou no afastamento do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot, são inconsistentes. Mesmo assim, as acusações divulgadas pela Revista Veja, neste final de semana, acionaram o sinal vermelho na sigla republicana e os senadores e deputados do PR estão reunidos com o ministro do Transporte, Alfredo do Nascimento, para discutir a crise instaurada no partido.


A declaração de Maggi foi dada durante uma entrevista ao vivo no Jornal Três Tempos, da Rádio Band. O senador também afirmou à Folha Uol que o ministro tem o apoio do partido e defendeu que o caso seja investigado. "O partido deve se manifestar no sentido de pedir à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e aos órgãos de controle que tomem as previdências devidas e cabíveis", declarou à Folha.

Durante todo o dia a reportagem do Olhar Direto tentou contato com o senador, mas não obteve êxito. Pelo que se sabe, o republicano só deverá falar sobre o assunto, oficialmente, nesta terça-feira (4), após conversar com Pagot e com o ministro.

O presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, viajou para Brasília e deverá participar da reunião que promete ser longa. Em nota, o partido chegou a informar que irá processar a Veja pelas denúncias sobre o “Mensalão do PR”

De acordo com a publicação da Revista Veja, esses órgãos cobravam um "pedágio político" de 4% sobre o valor das faturas recebidas. Em troca, garantiam o sucesso desses fornecedores nas licitações, permitiam superfaturamento de preços e deixavam correr soltos os aditamentos, que resultavam na elevação do valor das obras.

A Veja teria conversado com parlamentares, assessores presidenciais, policiais e empresários, consultores e empreiteiros. A reportagem ouviu deles a confirmação de que o PR cobra propina de seus fornecedores em troca de sucesso em licitações, dá garantia de superfaturamento de preços e fecha os olhos aos aditivos, alvo da ira da presidente na reunião do dia 24.
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