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Exame confirma a não existência de agrotóxico na água de Lucas

08 Jul 2011 - 12:17

De Lucas do Rio Verde: Danieli Marcante, Especial para o Olhar Direto

O laboratório Ecolabor de São Paulo foi contratado para fazer a verificação da água de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá) após as denúncias de contaminação por agrotóxicos divulgadas por meio de uma pesquisa de conclusão de curso de uma aluna de mestrado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A análise na água foi solicitada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).


De acordo o diretor do SAAE, Raimundo Dantas, nas análises de potabilidade, a água do município foi considerada excelente para o consumo. Ele destacou ainda que foram coletadas amostras nos doze poços existentes em Lucas, bem como, o da comunidade Groslândia, que fica em uma região onde o plantio é intenso e que poderia ter maior concentração de agrotóxico, como foi divulgado recentemente em mídia nacional, no resultado das nas análises não apresentaram alterações.

“A região do distrito de Groslândia onde o plantio foi intenso e é uma região ladeada pelas plantações e, onde as amostras também foram coletadas logo após a colheita, no mês de junho, os resultados apontaram todos os itens negativos. Em todas as amostras do município foi constatado potabilidade. A água está chegando sem nenhum resíduo de agrotóxico, com transparência, além de outros itens avaliados e é excelente para o consumo”, esclareceu.

O Ecolabor, laboratório de São Paulo, ganhou a licitação para fazer, duas vezes por ano, as análises. Na licitação feita pela prefeitura, constavam várias exigências, como o certificado do Inmetro, ISO 9000, entre outras. “O Ecolabor foi contratado para fazer dois exames por ano conforme é exigido pelo Ministério da Saúde, por meio da portaria 518/2004. As próximas amostras serão coletadas em novembro e o resultado sairá em dezembro”, explicou Dantas.

O diretor fez questão de dizer que quem fez a coleta das amostras no município foi à equipe do Ecolabor e que, além disso, o SAAE tem uma bioquímica que realiza exames internos diários na água. “Vamos comunicar o resultado da pesquisa à promotora e encaminhar uma cópia para acrescentar no relatório da comissão estadual criada para avaliar a questão do agrotóxico. Queremos contribuir com o relatório deles porque até hoje aquela pesquisa não foi concluída”, finalizou.
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