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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Revelação do Pará supera Cassius Duran e faz índice para Grand Prix de Saltos

Aos 22 anos, o paraense Rui Marinho é apontado como uma das poucas promessas para a renovação dos saltos ornamentais do país. Até então, os nomes que sempre estiveram nos lugares mais altos do pódio no Brasil eram os mesmos: César Castro, Cassius Duran e Juliana Veloso. Mas Rui começou neste domingo uma lenta e, por enquanto, pouco promissora reformulação do esporte ao conquistar o índice em duas provas para as duas etapas do Grand Prix de Saltos Ornamentais, no último dia do Troféu Brasil, no Rio de Janeiro.


O segundo lugar na plataforma de 10m com 424,35 pontos garantiu ao saltador paraense a vaga nesta prova para as duas etapas (Canadá e Estados Unidos) do Grand Prix. Hugo Parisi, que já havia conquistado o índice (395) nas eliminatórias, totalizou 443,30 e ficou com a medalha de ouro. Com 400 pontos, o atleta olímpico Cassius Duran ficou em terceiro e também conseguiu alcançar o índice. Entretanto, não participará da competição, já que apenas dois atletas por país são permitidos em cada prova.

- O salto já mudou bastante a minha vida. Mas tenho certeza que vai mudar ainda mais depois de hoje (domingo) – disse emocionado o saltador de 22 anos, que há um ano e meio deixou sua cidade para treinar no Mackenzie, em Brasília.


Ao lado de Hugo Parisi, Rui ainda conseguiu o índice na plataforma sincronizada. A dupla do Mackenzie garantiu o ouro e a vaga ao somarem 393,30 pontos. O índice estipulado era de 380. Em segundo, chegaram William Sgurscow e Philipe Delphino, do Pinheiros, com 288,63, e em terceiro, os saltadores do Fluminense, Renato Leite e Luiz Outerello, com 285,90. 

Apesar dos bons resultados obtidos por Rui, os atletas mais experientes alertam que não há um trabalho de base no Brasil capaz de renovar as equipes. Para César Castro, finalista mundial, Rui é a única boa promessa para os próximos anos.



- A verdade é que a gente não vê pessoas para darem seguimento ao esporte. Na plataforma, tem o Rui. Mas, no trampolim, não vejo ninguém. Eu, Cassius e Hugo Parisi acabamos nos perpetuando no esporte - comentou.

No feminino, nenhuma saltadora conseguiu o índice. No trampolim de 3 metros feminino, vitória de Tammy Galera, do Fluminense, com 253,25 pontos, seguida por Milena Sae (232,40) e Nicole Cruz (232,35). O índice desta prova para o Grand Prix era de 280 pontos.

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