Em 28 de julho é lembrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Mas durante todo este mês o município vai promover ações e atividades de estratégias para combater a doença. A conscientização e sensibilização quanto ao uso da camisinha e de métodos de prevenção de infecções é uma frente. A outra é a intensificação de aplicação de vacinas em todas as unidades de saúde do município, com atendimento especial no dia “D” (28).



Neste ano o Ministério da Saúde estendeu a faixa etária de imunização contra hepatite para até 24 anos, além dos grupos prioritários. Ressaltando a importância das três doses da vacina, a vigilância epidemiológica cobra a regularização das carteirinhas. Segundo a enfermeira, Patrícia Souza, a equipe vai realizar a busca por uma abrangência mais eficiente no controle da imunidade popular. “A busca ativa vai ser de pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. Vamos fazer essa regularização através das escolas e nas próprias unidades”, define.



No Brasil as maiores incidências de hepatite são as classificadas B e C. O uso da camisinha é fundamental, já que a doença é mais transmissível que a Aids em uma relação sexual desprotegida. Além disso, a enfermeira Patrícia garante que práticas de cuidado com infecções são primordiais. “Ao frequentarmos uma manicure ou dentista é necessário saber se os materiais estão esterilizados de forma adequada. Caso contrário, também podem ser transmissores da doença. No caso das tatuagens o risco é ainda maior. O ideal é sempre levarmos instrumentos pessoais, como os alicates de unha no caso da manicure”, concluiu.



SINTOMAS

O Departamento de Saúde do Município orienta a população a procurar o atendimento mais próximo da sua residência se por acaso obtiver alguns destes sintomas: febre, calafrios, sensação de fraqueza generalizada, anorexia, náuseas, icterícia (amarelamento dos olhos e da pele), urina escura, fezes de cor clara, dor abdominal e fadiga.