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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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diz colunista de O Globo

"Maggi não precisa roubar e não colocou Pagot lá no Dnit para isso"

16 Jul 2011 - 15:40

Da Redação - Alline Marques e Marcos Coutinho

O jornalista Jorge Moreno, do jornal O Globo, em sua coluna Nhenhenhém - Surrealismo, na edição de hoje, argumenta que o senador Blairo Maggi (PR) "não precisa roubar" e tampouco indicou Luiz Antonio Pagot para o cargo de diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) para feitos não republicanos. Mais audaz: Moreno revela que Dilma já sofra da solidão do poder.


De acordo com Moreno, que é cuiabano, Pagot, um dos protagonistas da mais recente crise do Palácio do Planalto e do Ministério dos Transportes, informa que não se importa mais com a sua demissão do cargo de diretor do Dnit e que quer sair com nome limpo do episódio.

"Quero apenas preservar as minha honra e dignidade pessoal. Não sairei deste episódio com o nome sujo", disse Pagot ao colunista do jornal fluminense, de tiragem nacional, mas que há algum tempo já não é mais distribuído em Mato Grosso.

Na coluna, Jorge Moreno relata um diálogo dele com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual o senador republicano e Pagot são o centro do assunto. "Blairo não botou o Pagot no Dnit para roubar, mas para construir estradas de escoamento agrícola. Mas o Dnit foi usado por outros, não por eles, como centro arrecadador de campanhas", consta de outro trecho da coluna de Moreno.

"Realmente, com um faturamento anual de US$4 bi, Blairo não precisa rouba, A realidade, como sempre, supera a ficção", conclui o colunista de O Globo.., para quem Pagot foi ou tem se portado como "cabra macho".


Leia abaixo íntegra da nota


Nem a minha amiga Denise Bandeira — que está escrevendo um seriado de ficção política a oito mãos, com Euclydes Marinho, Nelson Motta e Guilherme Fiúza — imaginaria tal situação.

Um dos protagonistas da mais recente crise introduziu um novo personagem no cenário dos escândalos: trata-se de uma ministra de Estado, absolutamente louca. Ela simplesmente odeia a presidente. Queres fazer mal a alguém? Basta dizer à ministra que Dilma adora essa pessoa. Ela destrói essa pessoa. É doença!

Que as duas nunca se bicaram, até as carpas do Planalto já sabiam. Mas não com essa intensidade toda.

Solidão do poder

O que se diz hoje da Dilma é a mesma coisa que sempre disseram de Ulysses Guimarães:

— A presidente Dilma é uma mulher solitária, na sua intimidade política.

Cabra macho

Luiz Antonio Pagot, um dos protagonistas da mais recente crise, informa que não se importa mais com a sua demissão do cargo de diretor do Dnit. E avisa:

— Quero apenas preservar as minhas honra e dignidade pessoal. Não sairei deste episódio com o nome sujo.

Prosas pantaneiras

Como conterrâneo e não como juiz, o ministro Gilmar Mendes e eu rompemos a madrugada dessa sexta recordando os tempos em que eu mandava nele e a colonização de Mato Grosso pelos paranaenses que hoje dominam o estado e o agronegócio do país no mercado mundial.

— Blairo não botou o Pagot no Dnit para roubar, mas para construir estradas de escoamento agrícola. Mas o Dnit foi usado por outros, não por eles, como centro arrecadador de campanhas — disse.

Realmente, com um faturamento anual de US$4 bi, Blairo não precisa roubar.

A realidade, como sempre, supera a ficção

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