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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Hepatite C

Tratamento para Hepatite C será ampliado a partir desta segunda

O tratamento da Hepatite C será ampliado pelo Ministério da Saúde a partir desta segunda-feira (18). A mudança acontecerá no tempo de tratamento da...

O tratamento da Hepatite C será ampliado pelo Ministério da Saúde a partir desta segunda-feira (18). A mudança acontecerá no tempo de tratamento da doença com o medicamento chamado Interferon Peguilado, que poderá ser realizado em até 18 meses. A estimativa da Secretaria de Saúde é que haja 24 mil pessoas infectadas no Distrito Federal, mas apenas mil casos, aproximadamente, estão confirmados.


Somente 70 pessoas no DF recebem tratamento com o Interferon Peguilado. Este medicamento precisa ser utilizado pelos pacientes uma vez por semana. Já para o Interferon convencional, são três doses a cada semana. De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Sônia Geraldes, no DF a hepatite C afeta 1,13% da população entre 10 e 19 anos e 1,54% entre 20 e 69 anos. A diretora afirma que a proporção é maior entre homens adultos.

Para estender o uso do remédio era necessário que um Conselho Estadual de Hepatites Virais aprovasse. Agora, basta que o médico responsável pelo acompanhamento do paciente faça a prescrição do medicamento. Segundo Sônia, a medida visa possibilitar que os pacientes com resposta mais lenta tenham êxito ao tratamento.

A diretora explicou que a Hepatite C é uma doença silenciosa e os sintomas podem surgir 20 anos após a contaminação. “Quem recebeu transfusão, compartilhou materiais para uso de drogas ou fez grandes cirurgias no passado deve fazer o teste”, afirmou Sônia.No entanto, o tratamento não tem 100% de êxito. A diretora de Vigilância Epidemiológica disse que o vírus da Hepatite C é difícil de tratar. “Com a extensão do medicamento, a expectativa é que mais pessoas consigam resposta ao tratamento”, ressaltou.

A transmissão da doença é maior entre usuários de drogas e na população carcerária. "A transmissão sexual é baixa em casais monogâmicos. Nesse caso, a chance de se infectar é de 3%", esclareceu Sônia. A doença se torna mais grave quando o paciente é homem, de idade mais avançada e da raça negra.
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