O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot (PR), lamentou a matéria divulgada pelo Correio Braziliense neste domingo (17), que coloca seu pai, Ferdinando Pagot, e pai do senador Blairo Maggi, André Maggi, no centro de uma organização criminosa atuante na década de 1970. Para ele, a reportagem parece encomendada e deplorou ainda o fato da mídia denegrir a imagem de pessoas que não podem mais se defender.

"Manchar a honra de quem já morreu e fazer ilações é uma coisa maldosa", afirmou Pagot, em entrevista ao Olhar Direto.

Pagot informou ainda que irá conversar com Blairo Maggi (PR) para avaliar quais serão as medidas cabíveis a serem tomadas. O diretor, logo após depor na Câmara dos Deputados, informou que estaria sendo monitorado e teria seus telefones grampeados. Sobre o assunto, ao site G1, o diretor informou que já está em conversa com os advogados e deverá se “movimentar” a partir desta terça-feira (19) junto com seus advogados.

O diretor está de férias desde as denúncias da existência de pagamento de propina às empreiteiras, além de superfaturamento e até a existência de um esquema de mensalão pago aos deputados do PR, que ficou conhecido como “Mensalão do PR”. Pagot ainda está na expectativa se irá continuar à frente do Dnit, uma vez que só terá resposta da presidente Dilma Roussef (PT) após o retorno das férias.