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Domingo, 05 de maio de 2024

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Estado poderá usar fumacê para combater dengue em Cuiabá

Foto: Alline Marques/OD

Moro diz que se tiver aval do Ministério da Saúde fumacê irá percorrer ruas de Cuiabá

Moro diz que se tiver aval do Ministério da Saúde fumacê irá percorrer ruas de Cuiabá

O governo do Estado não descarta a possibilidade de usar veículos fumacê em Cuiabá para combater a proliferação do mosquito da dengue. A situação é preocupante na Grande Cuiabá, e em Várzea Grande técnicos da Vigilância Sanitária já autorizaram o uso do veneno nas ruas da cidade.


No entanto, a Capital tem um impasse: o governo municipal. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Agostinho Moro, existe certa resistência por parte do Município, que atua como gestor pleno da Saúde Pública e Vigilância.

Moro informou também que aguardará até a manhã desta terça-feira (14) para que a Secretaria Municipal de Saúde se manifeste sobre o uso de fumacê e adianta, que mesmo o município sendo contrário, se o Estado tiver o aval do Ministério da Saúde, o fumacê será utilizado em alguns bairros, em que já foi constatada a necessidade do veículo.

“Porque as decisões têm que ser tomadas de forma tripartite, e se constatar que haja necessidade do fumacê, mesmo o município não concordando, tendo o respaldo do Ministério da Saúde, o Estado estará preparado para poder atuar nessa questão do fumacê”, afirmou Moro.

O secretário explica que atualmente tem sido utilizado a bomba costal, que segundo ele é mais eficaz no combate à dengue, já que atinge o foco, enquanto o fumacê chega somente na frente das residências.

“O fumacê é recomendado quando há uma infestação muito alta do município, porém em Cuiabá já existem alguns bairros que indicam essa necessidade. (...) A intenção é fazer com que o foco seja atingido e com a bomba isso é mais eficaz através dos trabalhos de técnicos e agentes de saúde”, informou

Outra questão que impede a utilização do fumacê são as chuvas. Segundo ele, é preciso ocorrer uma redução nas chuvas para utilizar o veículo fumacê.

O Estado também se comprometeu no pagamento dos plantões médicos para que os profissionais da saúde possam ficar de forma exclusiva para o atendimento de casos de dengue. Outra ação é a capacitação de médicos e enfermeiros e técnicos de enfermagem, não só da área pública, mas da área privada, no tratamento contra a doença.

Moro destacou ainda que Várzea Grande recebeu um suporte maior do Estado, pois houve uma manifestação adiantada. O município recebeu R$ 100 mil para atuar na questão da limpeza, que vem ocorre desde semana passada.

O secretário-chefe da Casa Civil, major Eumar Novacki, também enfatizou a dificuldade de diálogo com o município de Cuiabá. “Desde o primeiro momento o governo do Estado está a disposição para atuar em conjunto com o município, mas tínhamos uma certa resistência da Secretaria Municipal de Saúde que acreditava estar com a situação sobre controle”, enfatizou.

No entanto, Novacki informou que já entrou em contato com o prefeito Wilson Santos, e assim que o chefe do executivo retornar de São Paulo, deverá se reunir com ele para que discutam novas estratégias de combate à dengue.

Além de Cuiabá e Várzea Grande, onde a situação é preocupante, as cidades de Cáceres e Tangará da Serra estão em Estado de alerta, segundo informou o secretário de Saúde.

Dados

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde, até o momento foram detectados 299 casos graves de dengue, sendo 95 em Cuiabá e 118 em Várzea Grande. Oito mortes foram confirmadas, sendo três na Capital.

Porém, a própria Secretaria Municipal de Saúde chegou a informar, neste fim de semana, que um homem teria morrido com dengue hemorrágica, mas em seguida desmentiu o fato, e irá aguardar o resultados dos exames.
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