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Domingo, 28 de julho de 2024

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Perto da consagração, Forlán diz que sua geração merece ganhar um título

Tem sido uma Copa América com a cara de Diego Forlán. O meia-atacante já escreveu o seu nome na história do futebol uruguaio ao superar o ex-goleiro Rodolfo Rodrígues na vitória sobre o México na primeira fase e passar a ser o jogador que mais defendeu a Celeste em toda a história: 81 partidas. Agora, o melhor jogador da última Copa do Mundo tem a chance de, finalmente, comemorar um título com o Uruguai.


Símbolo de uma geração ao lado do zagueiro Lugano, Forlán vai ter, finalmente, a chance de erguer uma taça importante do futebol mundial. A última vez que a Celeste participou de uma decisão de título foi em 1999, quando perdeu para o Brasil de Ronaldo e Rivaldo por 3 a 0. O camisa 10 não fazia parte daquele grupo.

- Este grupo merecia disputar uma final. E agora estamos em uma.

Aos 32 anos, Forlán estreou na seleção uruguaia em 2002 em um jogo contra a Arábia Saudita. Tinha 23 anos. Considerado uma das revelações do país, foi convocado para a Copa do Mundo do Japão e da Coréia do Sul. Desde então, foi assumindo o status de principal nome da Celeste.

- Trabalhamos juntos há muitos anos. Sempre com humildade e respeitando todos os nossos adversários. Nos aproximamos de ser mais uma equipe do que uma seleção. Isso porque estamos há muito tempo jogando juntos. Nos conhecemos bem e isso pode ser visto dentro de campo.

O Uruguai não conquista um título há 16 anos. O último foi a Copa América de 1995, quando bateu o Brasil por 5 a 3 na disputa de pênaltis após o empate por 1 a 1 no tempo normal. Forlán nem era jogador profissional ainda. Mas lembra que vibrou bastante. Por isso, quer dar uma alegria parecida aos uruguaios no próximo domingo.

- Era menino naquela final. Acompanhei a decisão e torci. Espero que o final seja feliz para a gente também como foi para aquela geração, que tinha Francescoli.

Forlán admite o favoritismo uruguaio para conquistar a Copa América. Mas alerta que a partida contra o Paraguai - que chegou à final empatando os cinco jogos na Copa América -, vai ser complicada. Mas comemora o fato de ter um tempo maior de descanso até a decisão no domingo, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

- Temos um dia a mais de descanso. Isso é importante antes de uma final. E a decisão vai ser em um estádio grande, onde podemos ter o apoio de muitos uruguaios - disse Forlán, que conhece bem o estádio ja que atuou por muitos anos no Independiente, da Argentina.

A fase é tão boa que nem o jejum de 12 jogos sem marcar um gol pela Celeste incomoda. A última vez que balançou a rede foi no dia 10 de julho de 2010 durante a Copa do Mundo, na derrota por 3 a 2 para a Alemanha na disputa do 3º lugar. Forlán está perto de ser, também, o maior artilheiro da história do Uruguai. Com 29 gols, ele está apenas dois atrás de Héctor Scarone, que tem 31.

- Estou muito feliz com esta vaga na final. Não importa quem faz os gols. Queremos é sempre vencer.

Companheiro de ataque de Forlán, Luis Suárez vive fase completamente oposta ao do companheiro e é o artilheiro da Copa América com três gols. O atleta do Liverpool, entretanto, disse que o jejum de gols do colega não é problema algum para seleção.

- Não nos preocupa nem um pouco a falta de gols dele. Ele está ajudando o time e feliz por ter contirbuído com o nosso objetivo, que era chegar na final. É uma peça muito importante para o grupo e foi o melhor jogador da última Copa. Isso que pesa. E não importa quem faça os gols - disse Suárez.

Uruguai e Paraguai se enfrentam no próximo domingo, às 16h (de Brasília), em Buenos Aires. O SporTV e o GLOBOESPORTE.COM transmitem ao vivo a decisão da Copa América. O site ainda acompanha em Tempo Real a partida.
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