O projeto pretende combater as ilhas de calor que se formam nas grandes cidades, em virtude da maior parte da superfície das metrópoles serem compostas por concreto, asfalto e cimento. Se aprovada, essa política de consciência ambiental atingiria todos os imóveis de propriedade dos três poderes.
Entre as principais ações sugeridas pelo deputado, está a indicação da obrigatoriedade por parte dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de utilizar tintas brancas refletivas ou cores frias na pintura do teto de obras públicas, ou na melhoria das já existentes. Daltinho esclareceu que os benefícios que advém desta pequena iniciativa são extremamente relevantes.
“Em países onde o governo implantou política semelhante, a melhoria da qualidade de ar e o conforto do ambiente urbano aumentaram visivelmente. Dados comprovam que 90% dos raios solares que incidem sobre telhados pintados em cores brancas ou frias são refletidos, ao contrário das telhas cerâmicas comuns que absorvem a mesma quantidade de calor”, ressaltou Daltinho.
O deputado lembrou ainda que a pintura de telhados ou a arborização de vegetação rasteira na cobertura de edifícios, a exemplo do que acontece em países como Japão, reduz entre 20% e 70% o consumo de energia ligado a refrigeração de ambientes. Segundo Daltinho, este projeto vem de encontro a intenção do governo brasileiro que busca medidas que mudem o clima.
Daltinho pontuou que o Governo Federal, através dos seus 17 ministérios, elaborou o documento ‘Plano Nacional sobre Mudança de Clima para redução da emissão de Gás Carbônico provocadas pelo desmatamento’. O deputado recordou também que o Poder Executivo Estadual já encaminhou a Assembléia mensagem semelhante, com a intenção de aprovar lei que institua o ´Fórum Mato-grossense de Mudanças Climáticas´.
“Essas ações mostram a necessidade de começarmos a trabalhar no sentido de reverter a atual situação climática. E o que buscamos através desse projeto é uma alternativa de retardamento dos efeitos do aquecimento global”, apontou o deputado.
COPA 2014 – Daltinho reforçou que a aprovação de tal lei seria oportuna, tendo em vista a proximidade da realização da Copa do Mundo de Futebol, que será realizada em 2014, e a indefinição da Federação Internacional de Futebol Associação (FIFA) em escolher uma das subsedes, que está sendo disputada pelas capitais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Cuiabá e Campo Grande).
“Este tipo de ação mostraria ao mundo que Mato Grosso está atento as demandas internacionais, como a diminuição da emissão de gás carbônico e o combate ao aquecimento global”, finalizou o deputado.
