A crise na saúde irá se agravar ainda mais com a paralisação dos seis mil enfermeiros na rede particular de Cuiabá e Várzea Grande. A greve teve início nesta terça-feira (2) e a nota está no site do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen). Só que a categoria também pode parar na rede pública, já que não obteve sucesso na negociação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

Sem acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), a decisão de paralisar as atividades foi tomada em assembleia geral e a categoria cobra um reajuste salarial e um plano de cargo e carreira.

De acordo com o Sinpen, com o reajuste a tabela salarial estabeleceria salários de R$ 700 para auxiliar de enfermagem, R$ 900 para técnicos de enfermagem e R$ 1.700 para enfermeiros padrão.

Em nota, o Sindessmat informou que as negociações foram iniciadas em junho deste ano e avançaram significativamente, mas não houve acordo até o momento, tendo em vista o pleito dos sindicatos laborais de percentuais excessivos que chegam a 29%, tornando o acordo inviável, mas as negociações devem continuar.

Ainda de acordo com a assessoria do Sindessmat, o aumento proposto pela entidade para auxiliares de enfermagem é de R$ 30,00, para técnicos de enfermagem R$ 35 e enfermeiros R$ 70,75. A categoria cobra também um adicional de R$ 100 para cesta básica, mas os estabelecimentos propõem R$ 5 na cesta básica.