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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

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RODOVIA

Presidente do Ibama afirma agilizar instalação da BR-158, mas não define data para a licença

Vários prefeitos da região Vale do Araguaia juntamente com bancada federal de Mato Grosso se reuniram, nesta terça-feira (14/04), com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Roberto Messias, para cobrar a liberação da licença de instalação da pavimentação do restante da BR-158, no trecho entre Posto Mata (no município de São Felix do Araguaia) até a divisa com a Pará, que totalizam 213 km.

A posição do presidente, em não determinar uma data para emitir a licença tão aguardada pela população, frustrou a expectativa dos gestores municipais, que esperavam uma resposta mais objetiva do Ibama.
Contudo, Messias garantiu se envolver pessoalmente para desatar nós. Um deles e entrar em contato com a Funai (Fundação Nacional do Índio) e certificar-se de uma carta da Funai favorável a iniciação do asfaltamento. Segundo parlamentares, a carta atende a um pedido do próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Vou me envolver pessoalmente com este assunto, vou atrás dos problemas e tentar resolvê-los, fazendo tudo dentro da correção legal”, frisou.
O deputado federal Homero Pereira (PR) pediu ação prática do Ibama e disse que será um agente facilitador desse processo de viabilização da rodovia. “A BR-158 não é só um desejo de uma região que vive anos a expectativa do desenvolvimento econômico. É uma necessidade de Estado, pois é estratégica economicamente para Mato Grosso”, salientou.
Um dos prefeitos presentes, Fernando Gorgem, de Querência (970 km de Cuiabá), descreveu a situação da rodovia como um dos entraves para melhorar a logística de Mato Grosso e integrar a região com o resto do Estado. Gorgem prometeu levar mais de 18 prefeitos para acampar na sede do Ibama em protesto caso o órgão não autorize a licença.
“O Araguaia pode ser a melhor logística do Estado, hoje é a pior. Não podemos mais conviver com tamanho descaso. Lá tem brasileiros que merecem o conforto do asfalto, que merecem infra-estrutura como todos os demais”, disse.
O entrave na liberação da obra foi causado por uma exigência da Funai de se fazer um desvio de 180 km para que a rodovia não cortasse uma reserva indígena. Em função disso, os órgãos federais pediram novo processo de licenciamento ambiental.
Contudo, há um trecho de 120 km que não passa dentro da reserva e pode ser desvinculado dessa exigência. O presidente prometeu estudar o caso.
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