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Soja não é mais fator determinante no desmatamento da Amazônia

Cerca de 10 propriedades rurais em Mato Grosso e no Pará plantaram soja em áreas desmatadas. Conforme um relatório, divulgado ontem, as áreas de 14 km² são incluídas na chamada “Moratória da Soja”, que estão localizadas no bioma amazônico e foram desmatadas após julho de 2006.

16 Abr 2009 - 07:59

Da Redação/Kelly Martins com Globo Amazônia

Foto: agrosoft.org.br

Soja não é mais fator determinante no desmatamento da Amazônia
Cerca de 10 propriedades rurais em Mato Grosso e no Pará plantaram soja em áreas desmatadas. Conforme um relatório, divulgado ontem, as áreas de 14 km² são incluídas na chamada “Moratória da Soja”, que estão localizadas no bioma amazônico e foram desmatadas após julho de 2006.


Ao todo, as áreas plantadas correspondem a 13,84 km² de um total de 1578,96 km² monitorados. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, considerou o número “extraordinário”, segundo nota divulgada por sua pasta. O fato de menos de 1% da área desmatada recentemente ter sido ocupada por este tipo de cultivo indica, segundo Minc, que “a soja deixou de ser fator determinante do desmatamento da Amazônia”.
O acordo foi firmado entre o governo federal, organizações ambientalistas, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), para evitar que a soja estimule o avanço da devastação no bioma.

Pela moratória, as empresas que negociam soja se comprometem a não comprar a produção de fazendas que se localizem na área monitorada. Em 2008, não foi encontrada nenhuma área com plantio de soja, mas a área monitorada foi menor – 498,09 km².

A Abiove também afirma que os dados indicam que a expansão da produção da soja é muito baixa naquela região. “As principais empresas comercializadoras de soja e suas associações (Abiove e Anec) confirmaram que não vão adquirir a produção oriunda de áreas desmatadas após julho de 2006 localizadas no bioma Amazônia”, diz nota da associação das indústrias de óleos.

A empresa contratada informa que, para fazer o monitoramento, fez sobrevoos e visitas de campo a todas as áreas desmatadas para identificar o tipo de uso e ocupação do solo. As áreas foram fotografadas e documentadas. Também foram utilizadas bases de dados oficiais da Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).





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