O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) visitou a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, para pedir apoio da instituição na instalação de um curso de Medicina no campus de Sinop. Para o curso ser aberto, Leitão se comprometeu a destinar emendas anualmente para a manutenção e investimentos necessários no campus.
De acordo com a assessoria de comunicação do deputado, a reitora se comprometeu a tentar criar o curso, mas informando que Leitão terá que procurar o Ministério da Educação (MEC) para convencer os técnicos do governo da importância do curso de Medicina para a região. “A UFMT se compromete a fazer todo o projeto para que esta empreitada seja aprovada em Brasília”, disse a reitora.
Maria Lúcia explicou também que a criação de um novo curso, com a complexidade da Medicina, não é simples, por isso foi pré-agendado, para o dia 16 de setembro, uma audiência pública, em Sinop, para explicar à sociedade todos os passos necessários para a consolidação do projeto.
“Nesta audiência vamos conversar com a sociedade e explicar que não é simples o método, mas vamos tentar. O ideal é abrir de 50 a 60 vagas em Sinop para a Medicina e, para isso, o MEC deve liberar a contratação de ao menos 45 professores e 20 servidores”, informou Maria Lúcia.
Nilson Leitão comemorou o apoio da reitora da universidade e ressaltou a importância não apenas para a educação da região Norte do Estado, mas para a saúde. “Hoje é muito difícil um médico aceitar ir morar no interior, e por isso ele cobra valores absurdos para sair da capital. Com a implantação do curso, a formação de médicos no interior vai aquecer o mercado, fortalecendo assim a saúde no Estado inteiro”, afirmou o deputado federal.
Outro pedido feito pelo parlamentar tucano foi a criação, por parte da UFMT, de cursos modulares em Alta Floresta (823 km ao Norte de Cuiabá) para atender toda a região. Para a concretização do projeto, Leitão também pré-agendou uma audiência pública naquela cidade para o dia 26 de setembro, com a intenção de reunir a sociedade e prefeitos da região em busca de novas parcerias.
“O curso modular depende mais ainda do poder público, principalmente das prefeituras. Por isso queremos saber o interesse da população e dos prefeitos, que podem se reunir em associação garantindo recursos para a manutenção do curso”, finalizou.
