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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Bancada Federal voltará a pressionar Maggi para que assuma ministério

Foto: Reprodução

Bancada Federal voltará a pressionar Maggi para que assuma ministério
Diante da negativa do senador Blairo Maggi (PR), que foi convidado pela presidente Dilma Roussef (PT) para assumir o Ministério dos Transportes, o ex-governador ainda deve ser pressionado pela bancada federal no congresso, a aceitar dirigir o cargo para que o Estado retome a representatividade no governo federal.


Em entrevista a uma rádio da capital, o deputado federal Homero Pereira (PR) afirmou que os representantes de Mato Grosso no Congresso Nacional se reunem nos próximos dias e o posicionamento será repassado ao senador e ex-governador do Estado.

O deputado declarou que Blairo vai ter que reavaliar a situação e assumir o cargo, pois Mato Grosso precisa dele na União, pois o senador é a pessoa mais influente do Estado no governo federal e precisa lidar com a sua importância. O convite da presidente para o senador assumir o Ministério já era assunto encerrado, mas foi colocado em pauta novamente pelo deputado federal depois de receber a informação de que o Estado deve perder R$ 2 bilhões em obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Homero disse que o recuo no investimento ocorreu em função de Mato Grosso ter perdido o cargo de relevância que possuia na União, ocupado por Luiz Antônio Pagot na direção-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). “Com a sua demissão, falta o interlocutor que defenda os interesses dos mato-grossenses, o nosso embaixador que participe das reuniões e brigue para os investimentos serem mantidos. O momento é de extrema preocupação e devemos nos atentar para isso”, exemplificou o parlamentar ao comentar sobre a decisão do governo federal em suspender montante em verbas futuras para as BRs 158, 163, 242 e 364.

Por telefone o senador Blairo Maggi (PR) garantiu que não cederá à pressão e que recusaria novo convite da presidente. “Já disse que não assumo o cargo e mantenho meu posicionamento, pois as minhas empresas possuem negócios que são regulados pelo órgão e é eticamente complicada a situação, apesar de saber que seria bom eu comandar o ministério. Mas, vamos trabalhar para o Estado não perder estes recursos”, afirmou o parlamentar.
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