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Sábado, 27 de julho de 2024

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Renato aprende a ser carioca e planeja vida longa no Botafogo

Durante sete anos, Renato disputou os principais campeonatos de futebol do mundo. Além disso, viveu e abraçou a cultura da Espanha e da Europa enquanto defendeu o Sevilla. Mas desde que chegou ao Botafogo, há pouco mais de dois meses, o volante começou um processo de readaptação que ultrapassa as fronteiras do futebol. Mesmo assim, seja para o jogador de 32 anos ou para sua família, morar no Rio de Janeiro tem sido um prazer.


O filho mais velho de Renato, de 7 anos, chegou à Espanha com apenas 40 dias de vida. O caçula, de 3 anos, nasceu na Europa. Mas Renato afirma que são as crianças quem mais aproveitam o que o Rio de Janeiro oferece de melhor.

- Estamos morando na Barra da Tijuca, e meus filhos só querem saber de ir à praia. Gosto muito do carioca, que é um povo aberto, agradável e está sempre brincando. Morei em Santos, que também é uma cidade de praia, mas a população não igual à daqui. Achei que as crianças demorariam mais a se adaptar por causa da escola, mas estão bem - disse.

A adaptação, entretanto, não é somente em relação às belezas do Rio, mas também a seus problemas. Renato admite que precisou mudar alguns hábitos desde que voltou da Espanha, mas garante que é algo com o qual consegue conviver com tranquilidade.

- Lógico que temos saudades da Espanha, onde fizemos muitos amigos. Aqui no Brasil existe mais uma preocupação em relação à segurança. Não costumo deixar o vidro do carro sempre aberto e muitas vezes saio na rua sem o relógio. Fico atento, mas não deixo de fazer nada - explicou ele, que confessa não sentir saudade do frio de cinco graus do inverno espanhol.

Feliz com a vida fora dos gramados, Renato também se mostra satisfeito com o ambiente encontrado no Botafogo, apesar da diferença de estrutura de trabalho em relação à estrutura do futebol europeu. O volante admite que, diante da rápida adaptação, a intenção é permanecer em General Severiano por muito tempo.

- Tenho três anos de contrato e pretendo cumpri-lo. A ideia é começar a conversar antes de ele terminar. Estive em poucos clubes na minha carreira. O Santos foi onde joguei menos tempo, e fiquei lá quatro anos. Estando feliz como estou agora, pretendo permanecer mais tempo no Botafogo - destacou.
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