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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Gurgel diz que é preciso 'cuidar melhor' da segurança de juízes

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta segunda-feira (15), na cerimônia de posse em que foi reconduzido ao cargo, que é preciso "cuidar melhor da segurança dos juízes". Na última sexta (2), a juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros quando chegava em casa, em Niterói (RJ). Para Gurgel, é preciso uma "atuação mais efetiva" dos tribunais de Justiça, procuradorias regionais e autoridades de segurança para garantir a integridade dos magistrados.


"O que parece certo é que é preciso cuidar melhor da segurança de juízes e membros do Ministério Público, ter uma atuação mais efetiva dos tribunais de justiça, das procuradorias regionais de justiça junto com as autoridades de segurança do estado. A Procuradoria-geral acompanha o caso com todo interesse, pela gravidade e importância do assunto", disse.

Gurgel defendeu ainda uma apuração rápida do assassinato da juíza.

"O primeiro ponto é que devemos tomar todas as providência para assegurar que magistrados e membros do MP tenham a necessária segurança para sua atuação. E além disso temos que, com uma maior pressa, apurar adequadamente aquele crime, exatamente no que consistiu, quais foram as circunstâncias."

Desde o dia do assassinato da juíza, pelo menos vinte pessoas prestaram depoimento. De acordo com policiais da Divisão de Homicídios, que investigam o caso, ainda não há informações sobre novos depoimentos nesta segunda. Cerca de vinte policiais investigam o caso.


Morte da juíza
Patrícia, de 47 anos, era conhecida por atuar com rigor contra grupos de extermínio que agem em São Gonçalo, também na Região Metropolitana do Rio. Na lista de condenações há casos contra milícias e máfias dos combustíveis e dos transportes alternativos.

A juíza chegava de carro em casa, para onde havia se mudado havia 3 meses, quando foi baleada. De acordo com testemunhas, duas motos e dois carros abordaram a vítima e houve pelo menos 16 disparos. Os criminosos fugiram.

A Divisão de Homicídios do Rio investiga o caso. O local onde ela morava é monitorado por câmeras e os policiais já levaram o computador com as imagens gravadas. O carro da vítima também foi apreendido e levado para a DH, onde passa por perícia.

A vítima deixa três filhos.
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