Foi com anúncio de várias novidades e muitos elogios a Mato Grosso, que o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bosikis, confirmou nesta manhã (17) a realização da Copa América de Basquete Feminino, em Cuiabá. Entre as novidades está o piso de madeira flutuante a ser colocado no Ginásio Aecim Tocantins, que é o mesmo utilizado na NBA e nas maiores ligas do esporte no mundo.

O evento será entre 23 a 27 de setembro reunindo oito países, sendo, Brasil, Argentina, Canadá, Porto Rico, República Dominicana e Venezuela. Apenas os três primeiros se classificarão para o Mundial de Basquete de 2009, que será na República Tcheca. Serão quatro jogos ao dia e todos com entrada franca.

O inicio da coletiva, realizada na Secretaria de Esporte e Lazer do Estado, foi marcado por elogios à objetividade e vontade do governo em trazer a competição para Cuiabá. “Vocês (mato-grossenses) têm sorte de ter um governador que gosta de esporte e um secretário de Esportes (Baiano Filho) tão pragmático e direto. Tudo aqui é muito rápido. O que pode, pode. O que não pode, não pode”, discursou animado o presidente da CBB.

Também sobram elogios para estrutura da cidade, que segundo Grego tem um “ótimo setor hoteleiro, bons locais para a realização de treinos e um trânsito agradável”. Mas o para ele o maior trunfo de Cuiabá para sediar a competição é o ginásio onde será realizada a competição.

“O Aecim Tocantins segue padrões das arenas dos Estados Unidos e da Europa”, disse ele. Grego explicou que, com piso cimentado de ‘base’, pode-se montar um cenário adequado para qualquer evento. “Seja derramar areia para uma amostra de MotoCross, ou um piso de madeira para a prática de Futsal. Coisas que degradariam um piso fixo a ponto de prejudicar a qualidade de qualquer evento realizado no local”, acrescentou.

Após estas explicações, ele anunciou a maior novidade para o evento: será colocado um assoalho de madeira flutuante, “aquele que o atleta salta e a madeira flexiona. O mesmo material usado na liga de basquete com maior expressão no mundo, a NBA”, diz Grego.

O único ‘sinal’ desfavorável ao evento na capital, o calor, também foi resolvido com algo inédito na competição. A implantação de vaporizadores no ginásio. De acordo com Grego, o aparelho reduz de 8 a 10 graus a temperatura ambiente, tornando o clima agradável para a prática do basquete. “Não é esporte de inverno também. Queremos calor nos jogos”, brincou Grego.