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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Sem verbas em mt

Sucateamento da Polícia Federal causou aumento no desmate

No primeiro semestre de 2011, o estado de Mato Grosso voltou a ser o centro das atenções da questão ambiental, com a volta do aumento no desmatamento. O assunto gerou até um “puxão de orelha” da ministra de Meio Ambiente Izabella Teixeira nas autoridades de MT. No entanto, segundo relata o delegado da Polícia Federal Cristiano Nascimento, a volta do desmatamento no estado em grande parte se deve à falta de investimento do Governo Federal na PF.


“A falta de investimentos e o processo de sucateamento que a Polícia Federal passa acabou gerando o aumento no desmatamento em Mato Grosso em 2011”, revela Nascimento. De acordo com o delegado, o corte de verbas para a instituição acabou por enfraquecer a operação Arco de Fogo, que combate o desmatamento ilegal desde 2008.

De acordo com o delegado, além da diminuição dos recursos, o quadro de profissionais na Polícia Federal é insuficiente e bem menor ao de 2008, ano em que a Operação Arco de Fogo foi iniciada. “O último realizado na Polícia Federal foi em 2004”, reclama.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento em Mato Grosso apresentou um salto em relação a outros Estados. O desmate em MT neste ano teve um aumento de 47% entre março e abril de 2011 em relação a 2010.

No fim do mês passado, delegados da Polícia Federal, servidores da Advocacia Pública Federal e fiscais da Receita Federal e do Trabalho fizeram uma manifestação pacífica em frente à sede da PF, em Cuiabá para pleitear melhores condições de trabalho e uma reestruturação no serviço público federal.

Dentre as pautas reivindicadas, destacam-se o pedido pelo fim imediato dos cortes e contingenciamentos orçamentários na Receita Federal e do Trabalho, na Polícia Federal e na Advocacia-Geral da União.

Os trabalhadores ainda pedem a retomada dos concursos públicos e a reestruturação das respectivas carreiras para valorização profissional dos servidores, além do término da terceirização nas atividades próprias das carreiras dos membros, como forma de valorizar as funções exercidas pelas carreiras de apoio administrativo.

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