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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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EXTREMO NORTE

Operação do Ibama em garimpo ilegal apreende R$ 1 mi em máquinas

A “Operação Bateia”, desencadeada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Nova Bandeirantes (980 km de Cuiabá), no extremo Norte de Mato Grosso, para combater o garimpo...

Foto: Ibama

Garimpo 'Novo Astro' causa sérios danos em reserva ambiental

Garimpo 'Novo Astro' causa sérios danos em reserva ambiental

A “Operação Bateia”, desencadeada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Nova Bandeirantes (980 km de Cuiabá), no extremo Norte de Mato Grosso, para combater o garimpo ilegal na região apreendeu, em uma semana, mais de R$ 1 milhão em equipamentos - 23 motores de sucção e quatro tratores, sendo dois de esteira e uma retro escavadeira.


O objetivo é coibir o garimpo ilegal de Novo Astro. O núcleo de inteligência do Ibama em Mato Grosso fez o levantamento da quantidade de pessoas que trabalhavam no garimpo e dos equipamentos utilizados. Por meio do reconhecimento aéreo, foram identificados 25 pontos de escavação ativos, os quais foram simultaneamente ocupados.

As vias de acesso ao garimpo foram bloqueadas, impedindo-se a entrada ou a saída de pessoas e veículos sem que fossem checados, em atendimento ao objetivo da operação, que é cessar a atividade ilegal na região e autuar os envolvidos, apreendendo e retirando todos os equipamentos envolvidos nesse crime ambiental em um dos maiores garimpos ilegais do Estado, em plena Amazônia Legal.

Segundo o coordenador da operação Bateia, Luciano Cotta, a operação contou com mais de 200 agentes federais, 45 viaturas e quatro helicópteros. “O trabalho em conjunto permitiu que obtivéssemos sucesso na operação, no combate ao garimpo ilegal e às infrações ambientais ”, concluiu.

Devido à operação, a atividade garimpeira ilegal na região parou. Com isso, muitas pessoas, em que pese estivessem trabalhando na ilegalidade, tiravam dali seu sustento. Por esse motivo, o prefeito de Nova Bandeirantes solicitou uma reunião das instituições envolvidas na operação com os garimpeiros, com a câmara de vereadores e com a prefeitura para obter esclarecimentos sobre a ação e as orientações quanto às possibilidades de regularização das atividades de garimpo na região.

No encontro, foi explicado que os recursos minerais são bens da União. Portanto é necessário ter autorização para sua extração e seu comércio. Sendo assim, os garimpeiros foram orientados no sentido de procurarem a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o DNPM e o ICMBio, pois esses são os órgãos responsáveis pelo licenciamento da atividade garimpeira naquela área, sendo o ICMBio o responsável pela gestão do Parque Nacional do Juruena, unidade de conservação que sofre impactos do garimpo ilegal alvo da ação.

A ação do Ibama contou com a participação do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Todas as instituições presentes se colocaram à disposição para auxiliar no que for preciso a fim de que esse garimpo funcione dentro da legalidade.
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