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Votação da concessão é adiada, mas manifetantes fazem vigília na Câmara

24 Ago 2011 - 19:25

Da Redação - Alline Marques e Lucas Bólico

Foto: Lucas Bólico/OD

Votação da concessão é adiada, mas manifetantes fazem vigília na Câmara
Para evitar mais uma pendência jurídica, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá resolveu adiar a votação do projeto de lei que prevê a concessão dos serviços de água e esgoto da capital. Mesmo assim, um grupo de manifestantes ficará acampado durante toda a noite em frente à sede do legislativo, em vigília, até a manhã de quinta-feira (25), quando estava prevista a votação da mensagem encaminhada pelo Executivo.


O vereador Lúdio Cabral (PT) afirma que os manifestantes não vão ‘arredar o pé’ da frente do Legislativo nem mesmo com a informação de que a votação teria sido adiada. O parlamentar explica que além do ato de protesto, a noite de vigília também visa garantir que os contrários à concessão possam entrar na Câmara durante a sessão, já que ultimamente as galerias tem sido preenchida por pessoas pró-concessão e a entrada tem sido controlada.

A decisão pelo adiamento da votação foi tomada na tarde desta quarta-feira (24), após uma reunião com os servidores da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). No entanto, pelo que sabe, houve uma orientação da assessoria jurídica da Casa para evitar novos recursos judiciais.

O próprio vereador Lúdio Cabral (PT) já havia alertado o presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro (PTB), sobre as possíveis irregularidades na tramitação do projeto com pedido de urgência. Porém, o petebista preferiu apenas ignorar os pedidos de ordem do petista e seguir com o projeto adiante.

Lúdio, em entrevista ao Olhar Direto, disse não ter conhecimento sobre o adiamento da votação, mas já adiantou que caso o pedido de urgência seja retirado pelo líder do governo, Everton Pop (PP), será "por medo das ações judiciais que ele pretendia ingressar".



Segundo o petista, somente na sessão de terça ele juntou provas suficientes para entrar com outra ação, mas preferiu aguardar a votação nesta quinta-feira (25) antes do tomar qualquer medida cabível. Ele explicou também que caso a lei seja aprovada, mesmo na tramitação normal, irá analisar o conteúdo da lei para verificar se não há falhas.

Por meio da assessoria, a Mesa Diretora apenas informou que o projeto será mais debatido com o Executivo, na tentativa de atender as reivindicações dos servidores. O sindicato vai apresentar ao vereador Antonio Fernandes, relator do projeto, os pedidos dos funcionários para deliberação dos membros do Legislativo Municipal.

Uma das exigência é de que haja um prazo de estabilidade para os funcionários da Sanecap e o reaproveitamento de pessoal, na própria empresa que assumirá a companhia ou em secretarias municipais.
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