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Sábado, 04 de maio de 2024

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Fiscais se rebelam contra "atos arbitrários" de secretário adjunto

Foto: Josi Pettengill/Secom-MT

Secretário Adj. de Receita Pública (Sefaz), Marcel Souza de Cursi

Secretário Adj. de Receita Pública (Sefaz), Marcel Souza de Cursi

Os fiscais de tributos estaduais (FTEs) estão decididos a fazer um enfrentamento contra o que classificam de "atos arbitrários" do secretário adjunto de Fazenda, Marcel de Cursi, responsável pela Receita Pública.


Para tanto, o Sindicato dos Fiscais de Tributos Estaduais de Mato Grosso (Sintafe) irá se reunir em assembleia na terça-feira (20) para decidir que medidas irão tomar em resposta às iniciativas de Cursi.

"A perseguição que este cidadão está impondo contra alguns fiscais de tributos, que não seguem a sua cartilha, é um abuso sem precendentes na Secretaria de Fazenda de Mato Grosso", declarou um líder sindicalista ao Olhar Direto.

Cursi, de acordo com fontes da própria Sefaz, 'vem legislando e praticando, ao longo do tempo, constantes atos ilegais, além da arbitrariedade'. "Agora, perseguições de caráter pessoal a categoria não vai aceitar. Assim como fez com o enfrentamento dos atos contrários à legislação, também praticados pelo secretário adjunto, vamos fazer o enfrentamento nesta questões", ressaltou outra fonte.

Todos os fiscais e líderes sindicalistas ouvidos pela reportagem fizeram questão de destacar que nada têm contra a gestão do governador Silval Barbosa e do secretário Edmilson dos Santos.

"Somos contra os ardis do secretário Marcel de Cursi, que deveria respeitar, antes de mais nada, os princípios básicos da legalidade e da impessoalidade", declarou uma das fontes.

Procurado pela reportagem, o presidente do Sintafe, Otacir Nunes, reiterou as denúncias. “Ele não aceita opiniões, faz retaliações com pessoas que não concorde com ele”, denuncia Otacir. Ainda de acordo com Nunes, o sindicato inclusive já encaminhou as denúncias dos ‘desmandos’ ao Ministério Público Estadual.

Outro lado

Procurado pela reportagem, o secretário adjunto afirmou estar estarrecido com a informação da insatisfação dos servidores. Segundo ele, não há motivos para tal rusga, já que ele sequer é o responsável pelas transferências, uma das principais queixas e ‘provas’ de retaliação, segundo os sindicalistas.

Na tentativa de justificar as denúncias relatadas à reportagem, Cursi afirmou que a insatisfação pode ser fruto das cobranças que vêm sendo feitas aos fiscais neste período.

“Estamos em um momento de crise, momento de intensificar as atividades, talvez isso esteja incomodando alguns fiscais”, afirmou. Ele ainda fez um apelo, pedindo a compreensão dos servidores.

Para finalizar, Cursi diz que não tem cartilha para ser seguida pelos fiscais. “A cartilha que tem que ser seguida aqui é a da legalidade, a qual até eu estou submetido”, garantiu.

O próprio secretário de Fazenda, Edmilson dos Santos, saiu em defesa de Cursi e garantiu que todo o trabalho do secretário adjunto conta com seu respaldo. Santos, que conta com o apoio dos fiscais, como o sindicato reitera, diz que não existem ‘atos arbitrários’ e ‘desmandos’ por parte de Cursi.
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