A preocupação do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) é também a preocupação de toda a sociedade. É neste sentido que a Câmara de Dirigente Lojista (CDL Cuiabá) mostra o seu apoio à movimentação do sindicato contra a violência que tem penalizado duramente a todos. O presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto, lembra que a insegurança está em todo o lugar e o comércio é também grande vítima deste descontrole. “Apoiamos a iniciativa do sindicato, principalmente, tendo em conta o risco de morte que sofrem funcionários e clientes de banco. Mesmo em casos de assaltos onde não há feridos, estes se encontram abalados para retomar a sua rotina”, enfatiza.
Na última terça-feira, 13, o Seeb realizou um protesto, na Avenida do CPA, pedindo mais segurança. A violência em Cuiabá se alastra drasticamente a cada dia. Gasparoto defende que todas as camadas da sociedade devem se unir para combater a violência e a falta de segurança. “É nossa obrigação como cidadãos cobrarmos segurança”.
Durante a manifestação além de mais segurança tanto para funcionários quanto para clientes, o Seeb pediu e a instalação dos biombos nas agências bancárias do Estado. Segundo o presidente do Seeb, Arilson Silva, a violência tornou-se rotineira e está sem controle. Para ele, é preciso que o poder público faça um plano de segurança para dificultar os ataques criminosos nos bancos.
Os sindicalistas distribuíram Carta Aberta para população e diálogo com clientes e bancários. A categoria também dialogou sobre as principais reivindicações da campanha nacional dos bancários que cobra empregos decentes e melhores condições de trabalho.
Questionado sobre a instalação dos biombos no Estado, Silva afirma que Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal (CEF) e Santander não contam com o sistema. Ele ressalta ainda que existe má vontade por parte dos bancos, pois estudos comprovam que seriam gastos apenas R$ 3 mil para a instalação das divisórias bancárias.
Gasparoto é enfático ao afirmar que a CDL Cuiabá é solidária ao movimento e pretende se, concebido for pelo sindicato, trabalhar de forma a engrossar fileiras em torno de tão grande problema.
