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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

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Quantos Kaytto (s)?

Ainda teremos quantos Kaytto(s) trucidados neste País? João Carlos de Queiroz* Indignação, revolta, são palavras que tentam resumir a extensão da comoção social que o trucidamento do menino Kaytto Pinto, 10 anos, causou em toda a sociedade cuiabana e Brasil afora. Mais uma criança que se vai, vítima do monstro pedófilo Édson Alves Delfino, 29 anos. Um assassino frio, calculista, autor de estupros confessos à Justiça e, inclusive, de um outro assassinato, também um menino (Anderson Silva Oliveira, de oito anos). O crime anterior aconteceu em Primavera do Leste, em 22 de novembro de 1999, praticamente em circunstâncias idênticas ao estupro e morte de Kaytto. Pelos crimes anteriores, esse maldito teria que cumprir 48 anos em cárcere fechado, mas ficou pouco tempo na cadeia, beneficiado por uma condicional. Quer dizer: algum juiz ‘iluminado’ entendeu que o referido monstro havia se transformado em anjinho, e resolveu lhe conceder então o direito de voltar ao seio da sociedade. Ficou à vontade para cometer mais crimes, e Kaytto foi imolado cruelmente. Não é a primeira vez que isso acontece nesse Brasil e nem será a última, é previsível... Fatos do gênero levantam a necessidade de que nosso País aprove a Pena de Morte, execução pública de assassinos dessa espécie. Se o crime tivesse sido cometido em alguns estados americanos, ou nos países árabes, esse pedreiro provaria o gosto da maldade que carrega consigo e que chega a ironizar quando interrogado pela Polícia. Apesar de, por lá, também existir seres tão deploráveis, que violentam e matam crianças e até adultos. Esse crime serve de lição para que as pessoas observem mais detidamente quem são os contratados para trabalhar em condomínios e em seus lares. O estuprador-assassino confessou aos policiais da DHPP que se interessou por Kaytto desde quando começou a trabalhar na reforma da portaria do prédio onde o menino morava. O interesse cresceu ao prestar serviços de pintura para o pai da criança. Quer dizer: ele arquitetou violentar Kaytto com antecedência. Agiu de modo calculista, pensado. Já sabia que aquela criança seria estuprada por ele e, no mínimo, assassinada na seqüência, pra não contar o ato sexual sofrido. Torço para que esse crápula seja entregue aos demais detentos na condição de ‘noiva’, e não se beneficie com nenhum tipo de proteção especial da própria Polícia, como geralmente acontece. Se os detentos fizerem com ele o que um outro maldito estuprador (conhecido por Índio) sofreu até à morte, no Presídio do Carumbé, já será um atenuante para a dor imensa que os pais de Kaytto e outros pais apreensivos ora sentem. Em casos semelhantes, os defensores dos direitos humanos devem convir, não dá simplesmente para oferecer a outra face... *João Carlos de Queiroz é jornalista profissional em Cuiabá
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