O senador Pedro Taques (PDT) não confirma a possibilidade da candidatura de Adilton Sachetti à prefeitura de Rondonópolis pelo PDT. Presidente da Comissão Provisória trabalhista em Mato Grosso, Taques disse há pouco, ao Olhar Direto, que vê com surpresa a notícia da filiação do ex-prefeito ao seu partido.

Em entrevista por telefone na manhã desta terça-feira (20/9), Taques afirmou que ainda não havia lido notícias que tratasse da saída de Sachetti do PR e garantiu que nenhuma tratativa foi mantida a este respeito nos últimos dias.

"Conversei com Adilton Sachetti há pelo menos 20 dias. Pra mim ele disse que não sairia candidato. De lá pra cá não conversei mais com ele, mas ele me disse que não tinha nada planejado", assegurou o senador.

Na noite de ontem, o PDT confirmou apoio a pré-candidatura do deputado estadual Percival Muniz para prefeito de Rondonópolis. Publicamente, o PPS, PV, PSB e PDT reeditaram a aliança Movimento Mato Grosso Muito Mais, que em 2010 elegeu o senador Pedro Taques e o próprio Percival Muniz.

Adilton Sachetti, que participa de um seminário em São Paulo, disse em entrevista por telefone ao Olhar Direto que ainda não definiu o futuro político e nem a qual partido deve se filiar. Ele também deixa claro que a filiação a uma sigla não significa que será candidato.

Recentemente, Adilton Sachetti foi presidente da Agecopa e deu o pontapé inicial ao projeto de Mato Grosso de sediar a Copa do Mundo de 2014. Ele foi prefeito de Rondonópolis entre 2005 e 2008, quando perdeu a reeleição para o peemedebista Zé do Pátio.

Caso se confirme a candidatura de Sachetti até 3 de outubro, a disputa em Rondonópolis promete ser uma das mais acirradas. Estão no páreo o deputado estadual Percival Muniz (PPS) e o suplente de deputado federal Rogério Salles (PSDB). O PR tem três pré-candidatos: o presidente da câmara municipal Ananias Filho (PR), o deputado estadual Nininho e o vereador Mohamed Zaher.